Em O Salvador da Pátria, novela de Lauro César Muniz que está em reprise no Viva, depois de muitas atribulações numa campanha complicada na qual não faltaram interessados em derrubá-lo, o boia-fria Sassá Mutema (Lima Duarte) conseguiu eleger-se prefeito de Tangará.
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Cada vez mais consciente de sua importância como representante do autêntico povo local, os pobres, analfabetos, desdentados, sofridos e explorados pelos poderosos fazendeiros de laranja e café, Sassá declara em seu discurso de posse, na presença de grandes amigos como o velho Quinzote (Mário Lago), que Tangará deve se modificar totalmente a partir de sua gestão.
O mineiro diz que a plataforma principal de sua prefeitura na pequena cidade será a liberdade. Liberdade que por muito tempo faltou a ele mesmo, o que facilitou que fosse feito de fantoche tanto por Severo Toledo Blanco (Francisco Cuoco) quanto por Marina Sintra (Betty Faria), para citar apenas os dois principais caciques políticos da região.
Para traduzir sua intenção de ter a liberdade como ponto central de seu período como prefeito de Tangará, Sassá pede a todos os munícipes que tenham pássaros engaiolados que soltem os animais – a exemplo do que ele próprio fizera no período que passara preso, quando Bodão (Lutero Luiz) lhe trouxera a ave aprisionada na beira do rio no dia das mortes de Marlene (Tássia Camargo) e Juca Pirama (Luís Gustavo).
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