A atriz Gabriela Duarte bateu um papo descontraído com Flávio Ricco e Gabi França em O Programa de Todos os Programas desta terça-feira (9). Ela contou histórias de sua carreira, do livro que está escrevendo, os momentos que passou em Israel com a guerra, relembrou personagens que já interpretou, e muitos outros assuntos.
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A convidada começou a carreira artística aos 9 anos de idade, quando participou de dois filmes de Os Trapalhões. Também já fez minissérie, muitas novelas e teatro.
Com pouco mais de 20 anos, na trama Por Amor (1997), da TV Globo, Gabriela contracenou com sua mãe, Regina Duarte. “A gente se entendia no olhar. Nunca, na minha vida, vou ter um parceiro ou uma companheira de cena como tive lá. O Manoel Carlos nos deu um presente. Eu acho que teve muita troca, sim, mas me lembro de ela não querer interferir tanto”.
Flávio Ricco comentou que o público sente falta de Gabriela atuando, já que a atriz está longe das telas desde 2018. Ela diz que reconhece esse sentimento das pessoas e comemora sua carreira de sucesso: “Eu também sinto bastante isso. São 35 anos de profissão, construindo essa trajetória profissional e deu certo, acho que deu muito certo”.
Atualmente, Gabriela Duarte está escrevendo um livro. A atriz disse que a ideia e a vontade surgiram quando ela concedeu uma entrevista falando de sua carreira. “A partir daí é que veio um desejo de pensar um livro. É muito legal e embarquei nisso.
“Ao mesmo tempo estou muito feliz, parece que estou fazendo a terapia da minha vida, porque você vai revirando memórias, mexendo, lembrando e pensando, é extremamente cansativo. São dois anos escrevendo esse livro. Aí percebi que tinha o desejo de falar da minha trajetória, mas com o viés da identidade“, detalhou ela.
No dia 6 de outubro do ano passado, um dia antes da guerra entre Israel e o Hamas começar, Gabriela e seus filhos desembarcaram no país do Oriente Médio. Ela relembra os momentos de angústia que viveu em meio ao conflito. “É bem complicado. A gente não tem a menor noção de como é estar no meio de um conflito desse tamanho.”
“Para nós, é uma realidade tão distante que, quando eu acordei às 6h, abri a janela e foi quando caiu o primeiro míssil, a 200 metros de onde eu estava. Não me passou pela cabeça que aquilo poderia ser alguma coisa. Descemos para tomar café, aí que começamos a entender o que era”, relata a atriz.