Em capítulos anteriores de Nos Tempos do Imperador, Lota (Paula Cohen) foi condecorada Baronesa de Fervedouro, assim como seu marido, Batista (Ernani Morais), foi nomeado Barão de Fervedouro por ninguém menos do que a Imperatriz Teresa Cristina (Letícia Sabatella). Mas será que esse título da nobreza existiu mesmo no Brasil?
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Muitos telespectadores estão com essa dúvida, afinal, muitos personagens da trama escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marso narram parte da vida de personalidades reais da história brasileira. Dom Pedro II, Duque de Caxias, Teresa, Condessa de Barral, Isabel e Leopoldina são exemplos clássicos.
Há também personagens que são inspiradas em figuras importantes, como é o caso de Pilar, que se baseia na história da primeira médica do Brasil, e Samuel, que homenageia os negros precursores na engenharia no país. Há matérias que explicam exatamente quem foram essas pessoas descritas na ficção da Globo.
Contudo, quando falamos do título oficial concedido à Lota, ‘Baronesa de Fervedouro’, alegoricamente chamado por ela mesma de ‘Baroa’, não existe qualquer registro real. Portanto, provavelmente essa designação não existiu de verdade. Apesar disso, os autores podem ter usado alguma persona histórica para escrever a trajetória da trambiqueira sonhadora na novela. Por ora, não é algo que foi divulgado por eles.
Vale dizer que ‘Fervedouro’ é uma cidade brasileira do interior de Minas Gerais e tem origem recente – foi fundada em 1993. Fora isso, a palavra provém do verbo ‘ferver’, e quando é usada se refere a piscinas naturais nas quais não se é possível afundar. Em tempo: o Fervedouro do Jalapão, no Tocantins, é internacionalmente conhecido.