Ansiosos, finalistas do MasterChef Profissionais falam sobre a participação no reality

Publicado em 04/12/2017

Francisco Pinheiro e Pablo Oazen se enfrentam na grande final da segunda temporada do MasterChef Profissionais amanhã, às 22h30, na tela da Band. Os dois cozinheiros – que terão de elaborar um menu degustação autoral de seis tempos: duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas – estão ansiosos para saber quem será o próximo MasterChef Profissional do Brasil. O vencedor será anunciado ao vivo.

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Francisco um dos finalistas do MasterChef Profissionais Divulgação Band

Francisco: “O coração está a mil, ansiedade pura”.

Francisco Pinheiro foi apontado por muitos no início do programa como o mais cotado a levar o título para casa. A experiência era o ponto mais ressaltado pelos colegas nas primeiras provas do talent show culinário. No entanto, ele enfrentou algumas dificuldades e chegou a ter seu favoritismo colocado em xeque.

Depois de algum tempo, o cozinheiro conseguiu superar as adversidades e garantiu a primeira vaga na final. “O coração está a mil, ansiedade pura”, revelou.

“O sentimento é de dever cumprido, que a história valeu a pena, de ter começado tão cedo, tantas horas no fogão dentro de uma cozinha, as dificuldades que existem. Uma sensação de plenitude, acho que essa é a palavra que define”, completou.

Francisco revelou que sempre teve um cuidado especial com tudo que Paola Carosella falou para ele ao longo da sua trajetória. “Tentava pegar tudo o que a Paola falava para melhorar na prova seguinte e ir mudando na forma de cozinhar, a delicadeza, o gestual de cozinhar, de servir. Fiquei muito tocado por ela se emocionar comigo servindo os pratos. Ali tinha todo o gesto, amor e dedicação construídos na minha carreira”, explicou.

“Me cobrava demais, tudo o que a Paola falava, eu anotava, ficava estudando em casa, dormia mal, fiquei tenso, não era uma coisa muito fácil. Às vezes eu ia bem e depois ia mal, tinha que reinventar de novo, caindo e levantando. O que me ajudou foi a determinação que eu tenho inspirada na história dos meus pais. O desistir nunca esteve nem em pensamento”, completou.

Cuidadoso, o cozinheiro evita até fazer planos para o prêmio do programa. “Só tenho 50% de chance. Fiz o meu melhor, entreguei tudo, não mudaria nada, faria a mesma receita”, confidenciou.

O carinho do público também conquistou Francisco. “As pessoas são muito acolhedoras, principalmente as crianças, é muito gostoso”, comentou.

Pablo, um dos finalistas do MasterChef Profissionais
Pablo um dos finalistas do MasterChef Profissionais Divulgação Band

Pablo: “Sonho com o programa todo dia. É uma expectativa muito grande”.

Durante a sua trajetória no talent show, Pablo Oazen gosta de falar que “levou muito na cabeça” até encontrar o seu caminho e conseguir uma consistência que o levou para a final do programa.

O mineiro tentou expressar o seu sentimento por disputar com Francisco o título da segunda temporada dos profissionais do programa. “É inexplicável a sensação, perna bamba, vontade de pular, de sair correndo. Fazer a final com o Francisco é muito desafiador, ele é um cara que cozinha muito, que é muito técnico, é muito merecedor de estar na final. Estou muito feliz”, avaliou.

Faltando poucos dias para o término da atração, Pablo contou que está difícil controlar a ansiedade: “Sonho com o programa todo dia, sonho com a Paola, com o Jacquin, sonho até que Ana Paula está fazendo a contagem regressiva. É uma expectativa muito grande”.

Caso seja proclamado como campeão, ele já sabe o que fará com o prêmio. “Tenho dois negócios, pago empréstimo pelo investimento de ambos, então quero quitar uma parte desse investimento. Outra parte vou utilizar para viajar com a família”, contou.

O cozinheiro ainda comentou que o movimento em seus restaurantes triplicaram após a participação dele no MasterChef Profissionais. “O que o programa está me proporcionando, achei que nunca fosse ter na vida. Nunca quis ser famoso, sempre quis ter reconhecimento profissional, mas agora tenho as duas coisas. No meu restaurante está uma loucura. As pessoas fazem reservas para assistir ao programa lá. Quando eu vou para o mezanino rola uma comemoração muito grande, parece que foi gol”, explicou.

Apesar do bom desempenho nas últimas provas, Pablo considera que as quartas e a semifinal tiveram os maiores desafios. “Lagosta Wellignton e Turducken foram difíceis. Em todas as outras provas, você consegue partir um pedaço e provar, nessas você coloca no forno e vai servir na frente dos jurados. Você fica sempre: ‘Será que vai estar bom, vai estar no ponto?’. São as provas mais técnicas”, analisou.

Montanha russa de emoções é uma boa maneira de definir a passagem do cozinheiro pela atração. “O sentimento é de vitória porque eu realmente pensei em não continuar, bateu muita insegurança. No começo, eu estava só tomando porrada, foram muitas críticas, algumas que eu concordava, outras que não, mas a gente está aqui para isso. Resolvemos dar a cara a tapa, temos que ouvir. Tinha dia que eu falava: ‘Eu não vou voltar, semana que vem eu não vou’. E a turma: ‘Calma, cara, você é profissional, você é bom, relaxa, está nervoso’, afirmou.

“Cozinhar para o Jacquin, que foi meu chefe, ter a Paola, que é um monstro na cozinha, o Fogaça, as câmeras, tudo isso pesava bastante. Essa evolução foi lenta, mas foi me dando força, e foi constante também”, finalizou.

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