No programa Sensacional desta quinta-feira (9), às 22h30, na RedeTV!, Daniela Albuquerque entrevista a atriz Solange Couto. Famosa por interpretar Dona Jura, a icônica personagem do bordão “Não é brinquedo, não” em O Clone (2001-2002), de Glória Perez, a artista, ao recordar o sucesso dessa época, confidencia um momento inusitado ocorrido no dia em que perdeu sua mãe.
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“Minha mãe faleceu e eu estava indo com aquele carrinho que vai ao lado do caixão e tinha uma outra capela que estava lotada. O carrinho começou a andar e ouvi um coro: ‘E aí, Dona Jura. Fala aí!’ Fiz a egípcia e escutei: ‘Metida a besta! Depois quer dizer que é popular. Nem deu confiança pra gente’. Eu estava indo enterrar minha mãe”, desabafa.
Com um extenso currículo na dramaturgia, somando mais de 30 produções ao longo das quatro décadas de carreira, Solange Couto revela ainda um curioso episódio com um dos dramaturgos mais conceituados do Brasil quando participava do teste para contracenar em Os Imigrantes (1981-1982), produção histórica da Band.
“Comecei a ficar irritada porque cheguei no estúdio achando que só eu havia sido convidada, mas tinham dezoito moças para o papel e fui a última”, compartilha ela que concorria ao papel de Biá. “Fiz trocentas entonações, formas, intenções e quando terminei o estúdio começou a apagar…”.
“Fui ao camarim, abri o vestido, a porta abriu atrás de mim e entrou um homem dizendo: ‘A minha Biá, a minha Biá, vou te dar um abraço’. Dei uma cotovelada que não acertei. Aí, dei na cara!”, relembra Solange. “‘Calma, calma, escolhi você pra fazer minha novela. Sou o Benedito Ruy Barbosa’ (…) Caí de joelhos pedindo perdão”, confessa a atriz.