
Quem assiste ao remake de Pantanal na Globo está conhecendo uma nova versão da novela que foi exibida há 32 anos na Rede Manchete.
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A edição original da história foi escrita por Benedito Ruy Barbosa e a atual foi adaptada pelo neto dele, Bruno Luperi. Apesar da novela de agora ter certas diferenças, porém, tem apresentado muitas semelhanças.
Os personagens, por exemplo, são os mesmos. Há pouca mudança quanto a isso, sobretudo na inserção de novas figuras. A trama em si também tem sido pouco modificada. Em algumas cenas é possível notar o uso dos mesmíssimos diálogos usados em 1990.

As mortes dos personagens, por ora, também têm ocorrido como na versão antiga. Confira todos os nomes importantes que morreram em Pantanal da Manchete e fique de olho se vai acontecer o mesmo no remake.
Gil
Na primeira versão de Pantanal, Gil foi interpretado por José Dumont. Ele foi morto assim como aconteceu no remake, com Gil sendo vivido por Enríque Diaz, o mesmo ator que nesta edição viveu Chico, o filho de Gil e Maria Marruá que morreu baleado nos primeiros capítulos no Paraná.

Maria Marruá
Maria Marruá foi vivida por Cássia Kis há 32 anos e teve seu desfecho trágico no começo da segunda fase, tempos depois da morte de Gil.
A morte dela foi tal qual o remake mostrou, à beira do rio, por um jagunço. Ela se transformou em onça e atacou o inimigo, mas não resistiu. Juma (Cristiana Oliveira), por sua vez, avistou a mãe baleada e correu para chorar sua perda.

Madeleine
Na versão antiga de Pantanal, logo após Jove (Marcos Winter) voltar para a fazenda para conhecer seu pai, Madeleine tem um destino trágico.
À época, Ittala Nandi, que interpretava a dondoca, pediu para se ausentar da novela e Benedito Ruy Barbosa, autor original, optou por ‘matar’ a personagem.
A morte escolhida para Madeleine foi em um acidente de avião, assim como ocorreu agora no remake.

Levi
O peão Levi no remake foi interpretado por Leandro Lima. Já na versão antiga de Pantanal foi feito pelo ator já falecido Rômulo Arantes.
Encarregado de José Leôncio (Cláudio Marzo), no decorrer da história, ele começa a mostrar uma face pouco pacífica em relação à disputa de terras. Além disso, o personagem tenta agarrar Maria Bruaca (Ângela Leal) à força – ela que já nessa altura já é amante de Alcides (Ângelo Antônio).
Por ter despertado a ira de Tenório (Antônio Petrin), o fazendeiro pede que Alcides mate Levi. No entanto, sua morte acontece em um momento desesperado, quando ameaça matar Muda (Andréa Richa) e Tibério (Sérgio Reis) fica sabendo. Tibério atira em Levi, que se desiquilibra a cai no rio de piranhas, sendo devorado em seguida.
Foi assim que Levi morreu também na versão da Globo.

Roberto
Um dos filhos de Tenório, Roberto (Cauê Campos), não teve um final feliz.
Em 1990, o desfecho trágico do paulistano nas terras pantaneiras ocorreu após a descoberta do romance entre Guta (Julia Dalavia) e Marcelo (Lucas Leto), que não é filho biológico de Tenório.
Sem saber que o irmão não é filho de Tenório, Roberto, também chamado de Beto, perdeu o chão e acreditou estar diante de um incesto.
Desnorteado, ele saiu com o barco pelo rio da região e acabou sendo devorado por uma sucuri faminta.
Já no remake da Globo, a morte de Roberto é certa, mas será diferente. O autor Bruno Luperi decidiu mudar o final, matando o personagem assassinado ‘sem querer’ pelo novo jagunço de Tenório.

Tenório
Tenório foi vivido por Antônio Petrin em 1990 e agora é interpretado por Murilo Benício. O maior vilão da trama morreu na história original logo após decepar o órgão sexual de Alcides. Essa atrocidade foi feita por ele após descobrir que seu peão era amante de Maria Bruaca.
Alcides, mesmo capado, se recupera e garante que vai se vingar de Tenório. Ele mata o marido de Bruaca com uma lança no peito e o atira no rio de piranhas.

José Leôncio
O protagonista morreu na versão antiga de Pantanal. Isso acontece nos últimos momentos da história, quando José Leôncio, interpretado por Cláudio Marzo, passa mal após se casar com Filó.
Ele sofre um infarto em sua poltrona, enquanto observa o quadro com um retrato do Velho do Rio, também encarnado por Marzo na trama original.
Com esperanças de reencontrar o pai, Zé Leôncio suplica para que ele apareça. Logo que morre, o fazendeiro aparece ao lado do Velho do Rio e os dois terminam a novela juntos.

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