Amigos da Coluna “Por Trás da Tela” hoje eu converso com uma revelação no setor de finanças e empreendedorismo. Ela se destaca no mercado competitivo brasileiro e agora é mais uma novidade na equipe da CNN Brasil. O nome: Stéphanie Fleury.
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Stéphanie vai estrear, no dia 10 de abril, um programa na CNN chamado “Projeto Upload”. A novidade vai ao ar às 22h30.
Christiano Blota – Stéphanie, claro que a minha primeira pergunta é sobre o novo projeto. Conta para os amigos da coluna qual o formato do programa e algumas novidades? Ele será diário?
Stéphanie Fleury: O programa é semanal, todo domingo à noite. A ideia é que seja como um curso onde cada episódio são módulos novos de aprendizado sobre inovação e a nova economia, mas de forma humanizada, mostrando como o lado das pessoas e da sociedade impactam cada vez mais os negócios.
Christiano Blota – Você conseguiu se destacar no mercado financeiro, extremamente conservador e difícil. Houve preconceito no início?
SF: Acredito que além do mercado financeiro, o mercado de tecnologia e a indústria de “Venture Capital” é ainda muito masculina, e aí você provar que tem capacidade de fazer acontecer é um esforço dobrado se comparado a outros profissionais. Mas isso tem mudado e toda mulher que hoje está em cargos de liderança tem um pouco de responsabilidade de puxar essa agenda, mas em especial os homens precisam ter intencionalidade para equalizar esse cenário.
Christiano Blota – Na sua opinião qual foi seu grande projeto, aquele que te abriu portas no empreendedorismo?
SF: Sem dúvidas foi a “DinDin”, a “Fintech” que fundei em 2016 e teve um êxito bem sucedido para o Bradesco no final de 2020. Mas as portas não se abrem de forma automática, tem que ter muita audácia e resiliência. Não existe um projeto mágico ou uma oportunidade que vai cair do céu para abrir as portas, as oportunidades são criadas, eu criei a minha porta de entrada no empreendedorismo.
Christiano Blota – Stéphanie, quando você se interessou por empreendedorismo? Fez algum curso para se aprimorar? Estágio? Enfim, me fale do seu começo na profissão?
Meu contato com o empreendedorismo vem de dentro de casa. Minha avó e minha mãe são mulheres fortes e empreendedoras raiz. E eu cresci vendo muito esforço, muita criatividade e coragem. Então, essa na verdade foi a minha escola, minha professora foi e ainda é a minha mãe. Meu estágio foi desde os 13 anos ao começar a participar da criação da empresa de Semi Joias dela, vendo passar por todas as fases de crescimento, enquanto eu mesma crescia enquanto pessoa. E ter ingressado na universidade de administração me ajudou a amadurecer as ideias em relação ao empreendedorismo, mesmo eu sendo muito nova, porque comecei na faculdade aos 15 anos. Então, isso ajudou a moldar toda a minha visão em relação às empresas, como elas funcionam e como eu poderia agregar o meu conhecimento nesse campo de atuação. Tudo isso foi a minha base quando eu decidi sair do mercado corporativo depois de 10 anos para empreender. Empreendi em diferentes segmentos, desde agência de eventos à turismo, loja de cupcake, até que entrei no mundo digital também na cara e na coragem, sem conhecer muito, mas sempre estudando bastante.
5. Christiano Blota – Quais as expectativas quanto a estreia do programa na CNN? Uma curiosidade: porque o nome “Projeto Upload”?
SF: Já gravamos todos os 10 episódios e está cada um melhor que o outro, de verdade. Estou muito feliz com o resultado, em especial porque foi uma jornada de muito aprendizado pra mim também. Conseguimos trazer especialistas incríveis de cada tema, pessoas inspiradoras e muito conteúdo essencial principalmente para quem está fora da bolha da nova economia. E, inclusive, por isso o nome “Upload”. Nós levantamos as questões relevantes dos dias atuais para que as pessoas se atualizem.
Christiano Blota – A vida do empreendedor, principalmente na sua área de atuação, é muito corrida. Como conciliar vida pessoal e profissional?
SF: Está aí de fato um desafio, mas a gente precisa saber separar o tempo de cada coisa. Autocuidado é muito importante, não só do corpo, mas também da mente, terapia ajuda, e muito. Viajar acaba sendo também uma válvula de escape, mas o que me “reenergiza” mesmo é estar em casa com a minha mulher e o meu cachorro.
Christiano Blota – Stéphanie, para encerrar a minha coluna, a pergunta que sempre faço, que é tradicional. Quando você está “Por Trás da Tela” – da CNN, tablets, computadores. O que mais gosta de fazer?
SF: Eu sou amante de esportes, jogo de tudo um pouco e a corrida sempre foi uma parceira. Mas também amo estar com a minha família, encontrar meus amigos, pode ser em casa ou até mesmo outro país desde que eu esteja com as pessoas que amo, são momentos de leveza e descontração e o que me faz desligar do ritmo acelerado do dia a dia.
Stéphanie Fleury, muito obrigado por participar da coluna aqui no Observatório da TV. Boa Sorte no programa, tenho certeza que será um sucesso.