Na tarde desta quarta-feira, 3 de julho, Reynaldo Gianecchini respondeu às críticas que recebeu por aceitar o papel principal em “Priscilla, A Rainha do Deserto” nos teatros. Em um desabafo, o ator abordou os comentários negativos sobre não ser uma drag queen na vida real, ao contrário de sua personagem.
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Ele deu início falando sobre o personagem que interpretou na série ‘Bom Dia, Verônica’, Matias Cordeiro: “Um dos últimos personagens que fiz para a Netflix, fiz um abusador, um cara terrível, quase um psicopata. A série foi muito bem recebida, porque levantou várias questões importantes, e recebi muitos comentários positivos sobre meu trabalho e a série”,
“Agora, no meu trabalho recente, estou fazendo uma drag queen. É claro, tem gente que adora, e que fica maravilhado e curte, mas estou recebendo um monte comentários muito negativos de pessoas que misturam o meu personagem com a vida pessoal”, completou o ator, se referindo ao novo projeto.
Gianecchini ainda adicionou;. “Lá, eles destilam todo ódio, sua raiva, seus preconceitos, falam coisas inacreditáveis. Queria falar para essas pessoas: tudo bem ser um psicopata, um abusador não acharam ruim, né? Não confundiram com minha vida pessoal. Mas uma drag queen sim. Muita gente não quer me ver nesse papel, querem me cancelar. Curioso, não é? Psicopata é legal, drag queen não é”.
O artista também chamou atenção para a importância de dar vida a personagens como Priscilla no Brasil: “Você vê por quê nós temos que fazer esses personagens? Tem muito para falar ainda. Esse é o Brasil que a gente vive”, expressou ele, que mandou um recado: “E para quem confunde meu trabalho, meus personagens, com minha vida pessoal, eu digo: eu sou um ator. Eu realmente não ganho a vida fazendo drag queen mas, se essa fosse minha escolha, eu ficaria muito feliz”.
Por fim, ele concluiu: “Você vê por quê nós temos que fazer esses personagens? Tem muito para falar ainda. Esse é o Brasil que a gente vive”, expressou ele, que mandou um recado: “E para quem confunde meu trabalho, meus personagens, com minha vida pessoal, eu digo: eu sou um ator. Eu realmente não ganho a vida fazendo drag queen mas, se essa fosse minha escolha, eu ficaria muito feliz”.
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