A Globo Filmes, braço de cinema da Globo, planeja o lançamento de 30 filmes de ficção no próximo ano, além de 14 documentários.
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Algumas das novidades em que a empresa entra como coprodutora já estarão em breve nas telas, aproveitando as férias de final de ano e de janeiro.
Eduardo e Mônica, baseado na música da banda Legião Urbana e dirigido por René Sampaio, é um deles. Tem Alice Braga e Gabriel Leone como o par principal.
Outro lançamento é Turma da Mônica: Lições, do diretor Daniel Rezende, que traz no elenco de adultos nomes como Malu Mader e Isabelle Drummond no papel de Tina (a personagem meio hippie de Mauricio de Souza).
O trailer pode ser visto aqui.
Fábio Porchat estrela O Palestrante, sob direção de Marcelo Antunez.
Tô Rica 2, dirigido por Pedro Antonio Paes, traz novamente Samantha Schmütz no papel principal.
Juntos e Enrolados, com Cacau Protásio e Rafael Portugal, tem direção de Eduardo Vaisman e Rodrigo Van der Put.
Para 2022
Para o próximo ano, ainda sem data de estreia, haverá um grande lançamento: 45 do Segundo Tempo, dirigido por Luiz Villaça, e com nomes estrelados no elenco.
Tony Ramos, Cássio Gabus Mendes e Ary França são o trio principal. Denise Fraga também atua no filme.
Os títulos das produções foram citados por Simone Oliveira, head da Globo Filmes, durante apresentação na Expocine, evento da indústria audiovisual que acontece esta semana e tem palestras no ambiente virtual.
Ela disse que a empresa segue apostando nas salas de exibição como a primeira janela para as produções cinematográficas.
“A janela do cinema potencializa a dos demais. A gente acredita que é uma janela importantíssima”, diz ela.
A executiva lembra que muitos festivais internacionais não aceitam produções que passaram diretamente em serviços de streaming.
“Todos os festivais aceitam filmes lançados no cinema e nem todos os festivais aceitam filmes que não foram para o cinema”, diz Simone.
Retomada
A aposta da Globo Filmes é na reabertura das salas nesta retomada pós-pandemia
“Acredito muito que as janelas podem ajudar o cinema brasileiro. Fazemos modelos licenciais, com acordos e campanhas grandes e sempre querendo fazer esse círculo virtuoso de cada vez mais gente indo ao cinema”, afirma.
De acordo com a dirigente, a Globo Filmes recebe cerca de 300 projetos de filmes todos os anos.
“A gente está buscando um equilíbrio, uma diversidade, projetos que tragam inclusão, buscado ter temáticas e equipes diversas nos filmes que coproduzimos”.
Simone Oliveira conta que a intenção é trabalhar com produtoras do Brasil inteiro, em busca de temáticas que não falem só de São Paulo e Rio de Janeiro.
A ideia é também trabalhar com novos criadores.
Os projetos que chegam, diz ela, têm perfil de streaming, mas também há filmes com vocação popular.
A Globo Filmes diz estar atenta a filmes mais autorais, de novos realizadores, para participação em festivais, “porque é importante essa visibilidade no mundo”, de acordo com sua diretora.