Nascido em 1930 na capital gaúcha, Porto Alegre, Walmor de Souza Chagas sonhava brilhar no cinema, e com o objetivo de realizar esse sonho mudou-se para São Paulo, onde ficava a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, no começo dos anos 1950. Já sabia que queria ser ator.
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A exemplo da Vera Cruz, o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), outra iniciativa cultural liderada pelo empresário Franco Zampari, logo teve Walmor Chagas entre os integrantes de seu valoroso elenco, que também contava com Paulo Autran, Tônia Carrero, Sérgio Cardoso, Nydia Lícia, Cleyde Yaconis e Cacilda Becker. Esta última seria sua esposa por mais de 10 anos, a partir de 1956.
Somente em 1965 Walmor Chagas realizou seu sonho de atuar no cinema, no consagrado filme de Luís Sérgio Person São Paulo Sociedade Anônima, ao lado de Eva Wilma, Otelo Zeloni e outros. Nesse mesmo ano o ator começou a fazer novelas, na TV Tupi. Teresa e A Outra foram as primeiras, com Geórgia Gomide. Na mesma emissora Walmor faria ainda Nenhum Homem É Deus e As Bruxas, entre outras.
Nos anos 1970, o ator ingressou na TV Globo, emissora na qual trabalhou mais, embora tenha passado por idas e vindas e tido passagens por outras estações, como a TV Cultura, na qual apresentou o game show Quem Sabe, Sabe; a TV Manchete, com o musical Bar Academia; e atuações em novelas da TV Record como Marcas da Paixão e a trilogia Os Mutantes.
Na emissora líder, Walmor Chagas integrou o elenco de diversas novelas e minisséries, como O Grito, Locomotivas, Coração Alado, Avenida Paulista, Eu Prometo, Vereda Tropical, Selva de Pedra, O Pagador de Promessas, Sonho Meu, Salsa e Merengue, Esperança, Mad Maria e A Favorita. Vários dos personagens que viveu foram definidos por Walmor como “3 M”: mulherengos, milionários e de mau-caráter.
O In Memoriam do Observatório da TV presta nesta semana homenagem ao ator, bem quando um desses trabalhos, Os Maias, no qual Walmor interpretou o patriarca Dom Afonso da Maia, se reencontra com o público através do Globoplay. Confira o vídeo!