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Globoplay avança em negociação para ter Chaves e Chapolin em seu catálogo

A intenção é que as obras de Roberto Gómez Bolãnos retornem no mês de outubro

Publicado em 11/06/2021

Uma negociação entre o Grupo Globo e o Grupo Chesperito pode resultar no retorno dos seriados Chaves e Chapolin ao Brasil, muito em breve. Executivos das duas empresas estão em avançadas conversas para que isso possa acontecer até o mês das crianças, em outubro, apurou Carla Bittencourt em sua coluna no portal Metrópoles.

As mesmas informações já vinham sendo apuradas pelo Observatório da TV desde a tarde da última quinta-feira (10), quando o assunto sobre a aquisição de novos títulos da teledramaturgia mexicana foi divulgado pela plataforma de streaming.

Sendo assim, qualquer possibilidade das obras de Roberto Gómez Bolaños voltarem ao SBT, emissora que projetou Chaves e Chapolin no Brasil, estão definitivamente descartadas, uma vez que fechado o acordo com o Globoplay, a TV aberta não terá mais prioridade nessa questão.

Em tempo, foram 36 anos desde a sua estreia na TV brasileira. A atração foi ao ar pela primeira vez no SBT no dia 24 de agosto de 1984, dentro do programa TV Powww!. A criação de Roberto Gómez Bolaños chegou ao país junto com um pacote de novelas que Silvio Santos importou do México.

Segundo a biografia de Silvio Santos escrita por Arlindo Silva, a direção do SBT considerou a série tola e mal feita, mas o animador a bancou e mandou exibir.

Desde então, Chaves se tornou uma das marcas registradas da emissora. Com passagens por praticamente todos os horários do canal, a série se destacou sobretudo no horário do almoço, faixa em que era exibida entre as décadas de 1990 e 2000.

A partir de 2005, sua exibição na emissora passou a enfrentar alguns hiatos, com períodos fora do ar, mas sempre voltava para “salvar” algum horário com problemas de audiência.

Em 2018, a série também foi adquirida pela Globosat, que passou a exibir Chaves e Chapolin em ordem cronológica na programação do Multishow. No entanto, SBT e Multishow tiveram que suspender a exibição da série no Brasil, por conta de um imbróglio envolvendo o Grupo Chespirito, dono dos direitos intelectuais da série, e a Televisa, produtora da série.

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