Após vídeo com cunho racista, William Waack é denunciado ao Ministério Público Federal

Publicado em 10/11/2017

O partido Frente Favela Brasil protocolou na tarde desta sexta-feira (10) uma denúncia contra o apresentador da Globo William Waack, que foi afastado da emissora após um vídeo de cunho racista que repercutiu nas redes sociais.

O partido, que é novo e diz ter surgido “inspirado na luta por reconhecimento da dignidade da pessoa negra e dos excluídos do Brasil”, fez a queixa-crime na sede do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.

Veja mais: Globo diz que não vai comentar falas de autores do vazamento de vídeo de Waack

Agora, Waack pode responder criminalmente pelo vídeo, que repercute desde a tarde da última quarta-feira (8). Agora, caberá o MPF investigar se Waack cometeu algum crime e merecerá punição pelo fato.

O processo pode ser acatado ou não pela Procuradora. Caso seja investigado, e se condenado, Waack pode pegar até de 1 a 3 anos de reclusão e pagar multa por injúria racial.

Waack está sendo denunciado por conta de um vídeo que vazou na internet na tarde da última quarta. Acontecido em 8 de novembro de 2016, há ano atrás, Waack se incomoda com um homem que não para de buzinar no local de seu link em Washington, nos Estados Unidos.

“Tá buzinando porque, seu m**** do c*****? Não vou nem falar, porque eu sei quem é… É preto. É coisa de preto”, afirma Waack, falando junto com Paulo Sotero, analista de política internacional.

Os autores do vazamento surgiram na noite desta última quinta-feira (9). Ex-funcionário da Globo Diogo Pereira, de 28 anos, e Robson Ramos, designer gráfico, de 29, foram os responsáveis pela gravação e disseminação do vídeo.

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