Após 32 anos de parceria, Maria Adelaide Amaral encerrou seu contrato com a Globo. Autora de sucessos como A Muralha (2000) e A Casa das Sete Mulheres (2003), ela tentava, desde 2017, emplacar um projeto na programação da emissora, mas não conseguia espaço.
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A informação é do jornalista Mauricio Stycer, em sua coluna no UOL. Ao colunista, ela se diz tranquila com o fim do contrato. “Estou bem. Vivi o melhor momento da Globo“, disse. “Não tinha mais aquela autonomia de propor. Estava claro que eu não tinha lugar lá“.
A autora tentava tirar do papel um projeto baseado na vida de Carlos Gomer (1836-1896), o compositor de O Guarani. Pensado inicialmente para ser uma minissérie, foi adaptado, a pedido de Silvio de Abreu, em uma novela de época, com 125 capítulos.
No entanto, com a troca de comando na área de entretenimento e teledramaturgia, em 2020, Maria Adelaide foi informada que a novela não poderia ser produzida em razão do alto custo. Com o fim de seu contrato, ela já tem outros projetos engatilhados.
Seu último trabalho na emissora foi A Lei do Amor (2016). Maria Adelaide é autora de minisséries como Os Maias (2001), JK (2006), Queridos Amigos (2008), Dalva e Herivelto: Uma canção de amor (2010) e Dercy de Verdade (2012). Também esteve envolvida em novelas, a maioria das vezes acompanhada de outros autores.