Jaspion, sucesso dos anos 80, ganhará em breve um “livro definitivo”, um guia com imagens inéditas da série japonesa que em 2023 completa 35 anos de sua estreia na extinta Manchete. Produzido por brasileiros, é capitaneado por Ricardo Cruz, artista ligado a grandes projetos relacionados à cultura pop nipônica. A coluna revela com exclusividade a capa de Jaspion – Guia Visual Definitivo. Confira abaixo:
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O guia será lançado pela editora Mozu, criada por Ricardo Cruz em parceria com Adriano Almeida e Ariel Wollinger, e lançará o livro com a ajuda dos fãs por meio de financiamento coletivo (clique aqui para colaborar). Também estão envolvidos no guia visual a Sato Company, detentora dos direitos de transmissão de Jaspion no Brasil, e a Toei Company, produtora da série em 1985. A empresa japonesa cedeu mais de 1.000 fotos da época (muitas inéditas) em altíssima resolução.
O cantor revelou a criação do livro durante entrevista à coluna em junho, para anunciar a TokuTour, excursão ao Japão com visitas a cenários de tokusatsu (formato de Jaspion e outras séries com efeitos especiais).
Jaspion – Guia Visual Definitivo terá 176 páginas, capa dura, papel encorpado e acabamento gráfico inspirado em publicações japonesas de tokusatsu. O conteúdo trará detalhes de cada um dos 46 episódios, incluindo todos os personagens, armas, monstros gigantes, trilha sonora e design, e entrevistas com atores e outros profissionais.
Além disso, o material irá desmistificar lendas e boatos sobre Jaspion, como a do suposto fracasso da série no no Japão. Inegável, contudo, foi a “febre” no Brasil, que também será documentada no livro com entrevistas exclusivas com todos os envolvidos no sucesso da série, de licenciantes aos
dubladores e fabricantes de brinquedos. A nostalgia se completará na avalanche de produtos lançados na época, como VHS, discos, quadrinhos, roupas e brinquedos.
Ricardo Cruz promete oferecer aos fãs “o conteúdo mais completo já produzido sobre a série no Brasil”. Especialista em cultura pop japonesa, ele já morou em Tóquio e ajudou a fomentar a escassa oferta de produtos aos fãs brasileiros de animes, mangás e tokusatsu. Atuou na criação do Anime Friends, principal evento do gênero no país e precursor dos megafestivais, e é o único ocidental do supergrupo JAM Project, formado por artistas asiáticos.
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