![André Bankoff como Juba em Bicho do Mato](https://observatoriodatv.uol.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Andre-Bankoff-como-Juba-em-Bicho-do-Mato.jpg.webp)
5ª produção de dramaturgia desde a retomada da Record TV neste campo, Bicho do Mato (2006), escrita por Cristianne Fridman e Bosco Brasil a partir do argumento original de 1972, uma obra de Chico de Assis e Renato Corrêa de Castro para a Globo, ganhou ares sofisticados e muito mais atribuidos à Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, do que a sua própria versão original.
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Com gravações em cidades interioranas do Pantanal, a produção que apresentou o então estreante André Bankoff como Juba, da mesma “espécie” de Juma [Marruá], teve orçamento triplicado em relação à Prova de Amor, sua antecessora, além de beber à vontade da mesma fonte do fenômeno que estreia hoje na Globo, 30 anos após a sua produção a Rede Manchete.
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Universo pantaneiro na tela da Record TV
Bicho do Mato chamou a atenção pela estética rural, com cenários deslumbrantes da natureza pantaneira, muitos takes de animais selvagens ilustravam passagens de uma cena para outra. Mas a sua escalação de elenco foi o ponto-chave para fazer o espectador revisitar Pantanal como telenovela.
Isso porque Sérgio Reis e Almir Sater, figuras marcantes de Pantanal e O Rei do Gado, voltavam a formar dupla em cena, repetindo o mesmo contexto já visto, como peões que tocavam moda de viola.
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E se a nudez dos personagens de Pantanal escandalizavam na época, com Bicho do Mato não foi diferente. A Record TV despiu o protagonista inúmeras vezes até o fim da história. Logo no primeiro capítulo André Bankoff nadou completamente pelado.
A direção da novela alegou que as cenas faziam parte do contexto, uma vez que era costume dos moradores da zona rural nadarem nus em suas terras no local onde a trama era ambientada.
Trilha sonora
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Retratos do Brasil, uma composição de Nasr Chaul e João Caetano, virou tema de abertura de Bicho do Mato nas vozes de Sérgio Reis e João Caetano. Saudade Morena de Rionegro & Solimões, No Rastro da Lua Cheia e Lua Nova, ambas de Almir Sater, também englobaram a parte sertaneja da trilha sonora.
Boa recepção da crítica e excelente audiência
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Edson Spinello foi quem assinou a direção geral de Bicho do Mato. Bem recepcionada pela crítica especilizada, a trama foi supervisionada pelo popular Tiago Santiago e fechou com média geral de 14 pontos de audiência diários e picos de 22 ao longo dos seus 211 capítulos. Um grande sucesso da emissora.
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