Pantanal tem feito um grande sucesso na programação do plim-plim. E para não perder o costume, a coluna revela tudo o que vai acontecer nos próximos capítulos da trama de Bruno Luperi.
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Em cenas que estão previstas para irem ao ar a partir dessa terça-feira, dia 20 de setembro em Pantanal, Solano (Rafa Sieg) dará um tiro no peito do Velho do Rio (Osmar Prado) que se transformará em sucuri antes de ser atingido.
“Vemos uma sucessão de takes e cortes rápidos entre a silhueta do Velho afundando mata adentro e Solano remontando os seus passos feito um cão perdigueiro. Bufando, cheio de ódio… O Velho não para. Solano arrisca um tiro de longe. Erra. Solano aperta o passo atrás do Velho, que se afasta com o seu caminhar desumano, tenta outro tiro, erra e se recrimina: só restam duas balas”, descreve Bruno Luperi em seu texto.
A tensão contínua …
“Solano acelera e afunda ainda mais no mato até chegar a uma distância segura para dar um tiro certeiro nas costas do Velho que desaba à sua frente. Ele baixa a arma e sorri… Que tristeza para nós, mas que alívio para o matador. Solano progride com sua arma e a luz na direção onde o Velho do Rio desabou. Vem desferir o tiro fatal, mas quando ele chega.. Não vê nada do Velho. Não há sequer vestígios de que ele esteve por lá. A boca da noite parece gozar de Solano, que caiu foi presa fácil para a armadilha e o encanto do Velho. A risada perturbadora do Velho vai crescendo e a mata vai se fechando diante os olhos de Solano, como se fosse uma boca a lhe engolir. (…) O barco da fazenda que Juma tinha usado para ir até a tapera é levado pela correnteza, aparentemente vazio, até bater no porto da fazenda de José Leôncio. A câmera revela uma sucuri sair de dentro do barco e mergulhar na água, deixando a arma de Solano para trás”, conclui Luperi em seu roteiro.
Pantanal é escrita por Bruno Luperi, baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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