Massacrada pela crítica ranzinza e controladora, And Just Like That… teve uma primeira temporada turbulenta. Mesmo assim, a continuação da franquia Sex and the City foi sucesso de audiência e engajamento. O resultado não poderia ser outro: a HBO Max renovou a comédia para a segunda temporada. Simples assim.
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“Estou animado para contar mais histórias sobre essas personagens vibrantes e ousadas, interpretadas por atrizes poderosas e incríveis”, disse Michael Patrick King, showrunner da série, em comunicado enviado à imprensa. “O fato é que estamos todos empolgados.”
Sarah Aubrey, diretora de conteúdo original da HBO Max, contextualizou a posição de And Just Like That… no atual mundo das séries. “Ficamos encantados com o impacto cultural gerado pelas personagens e respectivas histórias, ambientadas em um mundo que já conhecemos e amamos tanto.”
Alcance de And Just Like That…
Atração da HBO Max mais bem-sucedida da curta vida do streaming da Warner, And Just Like That… foi polarizante. Logo após a estreia, muitos fãs de Sex and the City criticaram a caracterização das agora cinquentonas Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis).
A continuação da franquia foi alvo de muitos comentários negativos, a maioria desmedidos, disparados por quem discordava das ações do trio, querendo que elas seguissem uma narrativa idealizada e supostamente correta.
As reclamações foram muitas, girando em torno do cabelo grisalho da Miranda, choradeira após o fim do casamento dela com Steve (David Eigenberg), repulsa ao comportamento da comediante Che Diaz (Sara Ramirez)… Chegando até a hipotética inverossimilhança de como é a vida de mulheres na casa dos cinquenta anos.
And Just Like That…, apesar de alguns equívocos aqui e ali, apresentou trama importante e histórica, marco na TV sobre a vida e os relacionamentos da mulher madura na contemporaneidade. A comparação com a clássica Supergatas (The Golden Girls, 1985-1992) é bem interessante.
E a série da HBO Max colocou em debate tópicos relevantes para a sociedade atual, como a identidade de gênero, orientação sexual e a representatividade étnica em cena. Fora os temas mais densos, houve abordagens leves em torno da menopausa, menstruação, namoro na viuvez, sexo adolescente dentro de casa, entre outros. ⬩
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