ENTREVISTA

Wanda de Amor Perfeito, Juliana Alves celebra 20 anos de carreira na TV: “Nem sempre a protagonista é uma boa personagem”

Atriz estreou nas novelas em 2003, no mesmo ano em que havia participado do Big Brother Brasil 3

Publicado em 22/09/2023

A atriz Juliana Alves, de 41 anos, que interpretou a sofisticada Wanda Pacheco em Amor Perfeito que terminou hoje na programação da TV Globo, celebrou os 20 anos de sua carreira na teledramaturgia desde a sua estreia em Chocolate com Pimenta, em 2003. Em entrevista à Quem, a artista destacou o crescente protagonismo negro nas histórias e enfatizou que Wanda se tornou uma das melhores personagens de sua trajetória artística.

“É muito bom perceber que há personagens pretos em cargos de autoridade, com elegância e bem vestidos”, refletiu a estrela, que acumula personagens em seu currículo como a vilã Clotilde, de Ti-Ti-Ti (2010).

Juliana Alves também afirmou que prefere interpretar um bom papel em uma novela do que uma protagonista. “Uma protagonista nem sempre é uma boa personagem. Sonho com bons papéis. Quero personagens diferentes. Com a Clotilde, de Ti-Ti-Ti, estava todo dia no top 3 do Twitter, mas talvez não reverberasse tanto na imprensa. Sou muito grata ao saudoso Jorge Fernando por ter me convidado para aquela personagem. Hoje, olho para trás e pondero que não me envaideci em nada, nem fiquei assustada. Às vezes, uma protagonista vem com medo, pânico, expectativas da imprensa… Não tive nada disso”, analisou a atriz.

Já sobre o balanço do fim de Amor Perfeito onde interpretou Wanda Pacheco, a artista relata a importância do papel para a sua carreira e o contexto de exaltar a cultura negra em uma história das seis.

“Foi um dos trabalhos mais importantes da minha carreira pela relevância e pelo o que a Wanda representa enquanto mulher. Essa novela traz muitas mudanças. Estou nessa carreira há muitos anos e Amor Perfeito concretiza alguns desejos que tínhamos, especialmente em relação às novelas de época. Elas acabavam trazendo um retrato de sociedade que nem sempre representava de maneira verdadeira a história que queremos exaltar das pessoas e da cultura negra”, completou Juliana Alves.

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