Há 11 anos longe da televisão, Gabriela Alves pode ser vista em novelas que foram sucesso nos anos 1990 e, recentemente, entraram para o catálogo do Globoplay, como Mulheres de Areia (1993) e Tropicaliente (1994).
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Atualmente, ela se dedica à carreira de terapeuta e vive no spa da família, que fica em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do portal O Globo, a artista falou sobre sua carreira.
“Trabalho com empoderamento feminino e as dores criadas dentro do patriarcado. Sou uma terapeuta da alma, mentora da arte do ser e guardiã do sagrado feminino. Tenho um projeto chamado “A cura do feminino” e estava viajando com ele pelo país. Com a pandemia, os encontros passaram a ocorrer no spa“, disse.
Ela contou que o interesse pela área surgiu quando ainda atuava como atriz. “Sou atriz desde os 3 anos e sempre me interessei por essa busca espiritual. Eu fui fazendo cursos, mas sem um compromisso específico. Chegou um momento em que passei a questionar a minha arte e se ela estava contribuindo para um mundo melhor. Foi aí que passei por um processo de autoconhecimento que me fez ver que as minhas dores eram relacionadas ao meu feminino ferido. Então, resolvi estudar a questão a fundo”, lembrou.
Seu último papel em novela foi em Amor e revolução (2011), do SBT. Com o fim do folhetim, ela se dedicou a algumas peças de teatro até que decidiu dedicar esforços para a profissão de terapeuta. Contudo, ela não exclui a possibilidade de voltar a atuar. “Eu cogitaria a voltar a atuar se surgisse uma personagem que abordasse essa questão feminina com que eu trabalho hoje. Mas não é algo que estou procurando ou investindo. A minha sensação é que não temos mais tempo a perder nos dias de hoje“, acredita.
Gabriela contou também um motivo que a levou a decidir ficar longe da TV. “A fama mexeu comigo. A exposição me cansou, me machucou. Eu sempre busquei levar uma vida íntegra e cheguei a chorar algumas vezes por ter sido colocada em polêmicas, muitas vezes por declarações que eu nem mesmo falei e saíram na mídia. Também me incomodava o fato de ficarem tomando conta da minha vida”, avaliou.