Pink money e o poder de consumo LGBTQIA+ são os temas do Pequenas Empresas Grandes Negócios

Publicado em 01/06/2018

Junho é conhecido por ser o mês mais colorido do ano. Além da maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, feita em São Paulo, outros eventos tomam as ruas do Brasil em defesa de seus direitos e em homenagem à comunidade. Pensando nisso, o primeiro ‘Pequenas Empresas Grandes Negócios’ do mês, neste dia 2, trata sobre pink money (“dinheiro rosa”, em português), mercado movimentado por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transgêneros e transexuais.

 

Ao todo, cerca de R$ 150 bilhões são movimentados por ano no Brasil, em áreas como turismo, casamentos, planos de saúde, gastronomia e entretenimento. O ‘PEGN’ vai até Belo Horizonte para conhecer Gabriela Andrade, uma empresária que apostou em um restaurante inclusivo para o público LGBTQIA+. Depois de São Paulo, a capital mineira é a cidade que mais tem estabelecimentos voltados para este público. Gabriela comemora os resultados: são mais de 500 clientes por semana, além de uma franquia recém criada.

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Segundo a consultora de marketing Anna Castanha, apenas 9% da população brasileira se lembram de marcas que são a favor da diversidade. O número contrasta com o desejo de mais da metade da população, que prefere que sua marca favorita apoie mais iniciativas como essa. “É um mercado que ninguém está olhando, por puro preconceito e pura ignorância”, explica a consultora.

 

Ainda em Belo Horizonte, a equipe do ‘PEGN’ conhece um bar onde 70% dos clientes são LGBTQIA+. Com decoração colorida, objetos retrô e banheiro único, o empresário João Augusto investiu acima da média e foi recompensado pelo público, que chega a gastar até 30% a mais do que o esperado. O dado comprova o senso do IBGE de 2010, cujo resultado mostrou que casais homoafetivos possuem duas vezes mais renda que os casais heterossexuais, além de gastarem cerca de 30% mais.

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