Concubina

Lina Mello, a Zilpa em Gênesis, fala sobre desfecho polêmico: “Por amor a Lia, gera dois filhos de Jacó”

Novata na TV, atriz diz que o roteiro é rígido

Publicado em 09/07/2021

Lina Mello estreia na televisão na sexta fase de Gênesis, da Record TV. Interpretando Zilpa, a serva de Lia, papel de Michelle Batista, e que futuramente será concubina de Jacó, papel de Miguel Coelho, a atriz comemora o papel que vai ganhando destaque à medida em que o tempo passa na novela bíblica.

“Por ser o primeiro trabalho em novela o aprendizado foi gigantesco e estou muito feliz com os presentes que a Zilpa tem me dado durante todo o processo”, assume a atriz em entrevista ao portal Purepeople. Ela ainda revela que, por ter linguagem antiga, o texto do folhetim lhe causou estranhamento em um primeiro momento. “Fiquei apreensiva por medo de ficar engessada já que esse tipo de roteiro é rígido do que um roteiro contemporâneo, mas tive a sorte de estar com uma equipe, direção e elenco incríveis”, elogia a estreante.

Para se sentir mais segura para o papel que já foi de Thaís Müller e Andrea Avancini, Lina conta que conversou com as duas. “Assisti sim um pouco das séries, mas a Zilpa proposta pela novela é bem diferente. Acho a Thaís uma atriz incrível e ainda tenho a honra de ser a filha de Yarin na novela que é interpretada pela própria Andrea. Conversei com as duas nos bastidores para pegar referências e criar a minha própria Zilpa”, declara ela, agradecida.

Zilpa é oferecida a Jacó

O ponto alto da trajetória de Zilpa na trama bíblica é após o casamento de Jacó com Lia e, posteriormente, com Raquel (Thaís Melchior), as duas mulheres consideradas oficiais do filho de Isaque (Guilherme Dellorto). Em determinado momento, Bila, interpretada por Allana Lopes, e Zilpa, ambas servas das duas irmãs, serão oferecidas a Jacó.

Isso porque Raquel será estéril, não podendo dar os desejados filhos ao marido, e Lia, que terá ao todo cinco filhos com Jacó, vai parar de gerar vidas. Como forma de continuar a prole de Jacó, as duas irmãs oferecem as suas criadas como concubinas ao rapaz e elas se tornam esposas dele também. No total, o irmão de Esaú (Breno Morais) terá 13 filhos com suas quatro mulheres.

Lina Mello comenta que esse desfecho, apesar de polêmico para a época atual, remete a uma certa sororidade. “Por amor a Lia, a Zilpa se torna concubina de Jacó e gera dois filhos a ela. São épocas e costumes muito diferentes de hoje em dia, não julgo, acho bonita a relação entre as mulheres e como se ajudam. Porém não consigo me imaginar tendo filhos que não serão considerados meus”, pondera.

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