Declaração

Fracasso de A Lei do Amor fez Maria Adelaide Amaral tomar antidepressivo: “É uma merda”

A obra teve a segunda pior média da história das novelas na faixa das 21h na Globo

Publicado em 01/10/2020

Uma merda para todos“: assim definiu a autora Maria Adelaide Amaral, autora de A Lei do Amor (2016), quando uma novela não dá certo na TV Globo. O comentário ocorreu durante uma uma live com Marta Nehring (escritora e roteirista), promovida na noite desta quarta (30). No desabafo, a autora relatou o uso de antidepressivo para lidar com o fracasso da novela, à época.

A coisa tem que dar certo. Quando não dá é uma merda. É uma merda pra todo mundo. E é uma merda pra eles. E você vê que não é pessoal. Tem que dar certo! Mas se aprende com o fracasso, traumatiza, você fica mal, tem que tomar ansiolítico (tipos de drogas -sintéticas ou não- usadas para diminuir a ansiedade e a tensão), no meu caso.

Eu tive um fracasso bem recente: A Lei do Amor. Isso é ruim, isso é péssimo, uma novela das oito/nove, é uma merda. Mas isso acontece, faz parte da vida de qualquer autor. Todo autor tem seus fracassos, mesmo aquele que em sua carreira a maior parte de sucessos.

A obra também tem autoria de Vincent Villari e se converteu em um retumbante fracasso de audiência em sua transmissão. Sua média geral, de apenas 27,2 pontos, é a segunda mais baixa de toda a história das novelas globais às 21h – atrás apenas da recordista negativa absoluta, Babilônia (25,4).

A Lei do Amor foi produzida em 155 capítulos, que na versão internacional foram minimamente reeditados e reduzidos para 145. A trama gira em torno do amor impossível entre Heloísa (Isabelle Drummond / Cláudia Abreu) e Pedro (Chay Suede / Reynaldo Gianecchini), separados pelas intrigas e interesses políticos da família dele – sobretudo de sua madrasta, a perversa Magnólia (Vera Holtz).

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