Ellen Rocche fala sobre a oportunidade de atuar em O Outro Lado do Paraíso

Publicado em 08/10/2017

Na última quinta-feira (05), aconteceu o evento de lançamento de O Outro Lado do Paraíso, próxima novela das 21h, escrita por Walcyr Carrasco. Ellen Rocche é uma das atrizes que estará presente na trama que tem o Tocantins como cenário, e falou na ocasião sobre sua personagem, a enfermeira Suzana. Ela irá se apaixonar e se casar com Samuel (Eriberto Leão), mas perceberá que o marido tem traços preconceituosos, machistas e homofóbicos.

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O jeito truculento de Samuel, que é o diretor do hospital onde Suzana trabalha é apenas um disfarce para esconder o caso amoroso dele com Cido, personagem de Rafael Zulu. “Ela é uma mulher competente, independente, boa no que faz. Só que ela é uma mulher que sonha com o príncipe encantado, com um homem dos sonhos. Ela tem uma ingenuidade e ela também tem um sexy appel, mas não apenas isso, é uma mulher fogosa também”, revelou.

A atriz comentou o fato de sua personagem de apaixonar por um homossexual: “Eu falo que a paixão é cega, o amor é cego. A paixão é quando você idealiza uma pessoa. Ele é diretor do hospital e ninguém desconfia. Ele não se aceita. Ela ainda vai entrar na vida dele, nesse conflito, mas não sei se vai ajudar ou piorar a situação. Mas é óbvio que ela não é uma mulher burra, é ingênua, então quer agradar”.

“Na minha adolescência eu acreditava no príncipe encantado, mas comecei a trabalhar muito nova, aos 14 anos. Então existe uma coisa da vida de ir calejando, criando uma casca. Eu dei meu primeiro selinho aos 16 anos e fui ter meu primeiro namorado com 19 para 20 anos”, comentou Ellen ao ser perguntada se assim como sua personagem, já se sentiu ingênua em relação a paixões.

A ex-assistente de palco de Silvio Santos, completou que ainda fica espantada com o crescimento de sua carreira: “Eu vendo esse clipe da novela eu fiquei até emocionada, porque eu me vi ao lado de Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Marieta Severo, Gloria Pires… todo mundo incrível, inclusive os novos do cinema, então eu fiquei ‘gente olha onde eu tô?’ É como falei, comecei a trabalhar muito cedo, queria ser médica, trabalhei em padaria, supermercado e aí comecei a fotografar com um profissional que dava aulas em uma academia de artes e aí comecei a ter a profissão de modelo deslanchada, mas entrei nesse ramo por necessidade e não vaidade. Fiz a Playboy e comprei a casa dos meus pais, até hoje é de meu pai. Meu pai mora lá e minha mãe faleceu. Então tudo me levou para o meio, mas com o tempo comecei a estudar”.

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