Como Será? mostra crianças refugiadas que encontraram na música chance de sonhar com futuro sem guerras e fome

Publicado em 13/04/2017

Um grupo de crianças refugiadas encontrou na música uma chance de sonhar com um futuro sem guerras e fome. Elas fazem parte do coral Somos Iguais, criado em 2016 com o objetivo de ocupar o tempo ocioso delas aqui no Brasil, além de ensiná-las uma atividade prazerosa. Para contar essa história, o ‘Como Será?’ recebe no sábado, dia 15, o maestro e pianista João Carlos Martins, padrinho do projeto através de sua Fundação Bachiana. No estúdio, ele fala de sua relação com a música e com a iniciativa, que reúne crianças de países como Síria, Angola, Colômbia e Congo. Ele e Michelle Loreto – que substitui Sandra Annenberg na apresentação do programa – assistem juntos à reportagem de Júlia Bandeira sobre a formação do coral. A repórter acompanha um ensaio e entrevista Daniela Guimarães, idealizadora do projeto. Ela conta que a ideia surgiu em 2016, ao observar que havia muitas crianças refugiadas sem atividade. Foi a própria Daniela quem entrou em contato com a Fundação Bachiana em busca de apoio para a iniciativa.

Também no estúdio, Michelle Loreto conversa com a psicóloga Blenda de Oliveira sobre pessoas que encaram a vida com otimismo. A entrevista vai ao ar no Sábado de Aleluia, véspera de Páscoa, que também é a semana da Páscoa Judaica, período em que se fala muito em recomeço e renascimento. A psicóloga esclarece que coisas boas e ruins acontecem com todos, mas por que as pessoas reagem de formas diferentes? Uma visão otimista da vida é importante na superação de problemas? Ser otimista é não ser realista? Blenda responde essas perguntas e também esclarece dúvidas do público.

Assim como o coral Somos Iguais vem dando novos rumos às vidas de crianças refugiadas, o ‘Hoje é dia de…’ também trata de transformação. Nos quatro blocos do quadro, Alexandre Henderson acompanha a trajetória de Jussara e sua filha, Nayara. Moradoras de Heliópolis, em São Paulo, elas foram escolhidas pela ONG Habitat Brasil para ganhar uma grande reforma na casa, dando mais dignidade e estrutura à moradia. A ONG, que é o braço brasileiro de uma organização global chamada Habitat for Humanity, vem ajudando famílias de Heliópolis desde 2013. Alexandre apresenta as várias etapas da ação, desde o projeto da nova casa, a arrecadação de fundos por voluntários, o mutirão da obra e o tão sonhado dia da entrega.

A cidade de Curitiba possui cinco vezes mais áreas verdes por habitante do que o recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Atualmente, ela abriga 70 áreas verdes, entre bosques, parques, áreas de conservação, um jardim botânico e até um refúgio de vida silvestre. A série ‘Expedição Urbana’ desembarca na capital paranaense para mostrar como essa característica influencia diretamente na qualidade de vida dos moradores. O repórter Renato Cunha explica que o perfil da cidade começou a ser construído ainda no século XIX, quando surgiu o primeiro parque: o passeio público, criado apenas para conter a água das enchentes. Renato visita a Unilivre – Universidade Livre do Meio Ambiente, instituição responsável pelo crescimento de áreas verdes pela cidade, a partir da disseminação do conhecimento ambiental e do desenvolvimento sustentável urbano. Outro ponto visitado é o bosque da Casa Gomm, oficialmente o primeiro parque comunitário da cidade. Renato conversa com o geógrafo e pedagogo Luca Rischbieter, responsável pelo movimento. O episódio ainda circula pela ciclovia e pelos parques à beira do rio Barigui..

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