Em 2019, quando anunciou o fim do Como Será?, a Globo avisou que pensava em novos projetos para ocupar o espaço deixado pelo programa de Sandra Annenberg. Na época, falava-se que o canal pensava num novo telejornal, como uma edição de sábado do Bom Dia Brasil, para anteceder o É de Casa nas manhãs. Mas isso não aconteceu.
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Enquanto o tal novo projeto tomava forma, reprises do Como Será? foram mantidas no horário. Mas aí veio a pandemia, o É de Casa ganhou mais tempo de exibição, e o Como Será? continuava sendo reprisado, com 50 minutos semanais. E somente agora, após dois anos de reprises, a direção da Globo resolveu tirar o programa do ar de vez.
No entanto, não há qualquer novo projeto para ocupar o espaço. A emissora vai, simplesmente, utilizar a faixa das seis horas da manhã de sábado para reprisar o episódio do Globo Repórter exibido na noite anterior. A nova temporada do jornalístico estreia na próxima sexta-feira (4), e será reprisada no sábado (5).
Com isso, a prometida reformulação das manhãs de sábado não vai acontecer. O Globo Repórter terá um horário alternativo e o É de Casa continuará enorme. No início da pandemia, até fazia sentido o programa de Ana Furtado ocupar mais de cinco horas da programação dos sábados da Globo, já que havia uma participação intensa do jornalismo. Mas, agora, o programa está cansativo.
Ou seja, a reformulação prometida devia acontecer, pelo bem das manhãs de sábado do canal. É de Casa deveria voltar às três horas iniciais, e a faixa que o antecede poderia ser utilizada para experiências e novidades. Se não dá para produzir algo de novo, poderiam usar este espaço para exibir produções originais dos canais pagos da Globo. Ao menos, seria algo inédito para grande parte dos espectadores.
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