Além de tentar reaver a queda de audiência de suas novelas, a direção da Globo também devia dispensar alguma atenção às suas manhãs de sábado. Atualmente, o canal exibe reprises do Como Será? e uma edição enorme do É de Casa, tornando este horário um tanto monótono e cansativo.
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Há dois anos, quando decidiu acabar com o Como Será?, a Globo prometeu uma reformulação no início das manhãs de sábado. A emissora não chegou a divulgar planos, mas, na época, falava-se que uma espécie de edição de sábado do Bom Dia Brasil poderia ocupar a faixa anteriormente dedicada ao programa de Sandra Annenberg (que ia ao ar das 7h às 9h).
Entretanto, com o início da pandemia, a emissora não promoveu a esperada reformulação. A Globo apenas reduziu o espaço do Como Será?, que segue no ar com reprises, e ampliou o tempo do É de Casa, que ganhou mais duas horas e dez minutos. O matinal de Ana Furtado e cia, que era exibido das 9h às 12h, passou a entrar no ar a partir das 6h50.
Na época, a ideia era ampliar o espaço da programação ao vivo, injetando mais jornalismo ao É de Casa para trazer notícias sobre o avanço da covid-19 no Brasil e no mundo. Mas, quase dois anos depois, esta ampliação parece já não mais fazer sentido. O É de Casa está muito longo e cansativo.
Para 2022, portanto, a emissora poderia repensar esta grade. O Como Será? deveria ganhar um substituto inédito, e o É de Casa poderia voltar a ocupar seu espaço inicial. As manhãs de sábado da Globo carecem de novidade e de uma programação mais ágil.
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