Fazer sucesso no Brasil é algo bem fácil. Inscreva-se em um programa de realidade, que esse sucesso vem. Até fã o indivíduo vai ter. Mas, se manter nos holofotes são outros quinhentos. Usei essa introdução para dizer que só permanece na TV, ou em qualquer outra função, se tiver talento. E, por falar em talento, vem em minha mente o nome de Rodrigo Simas, um ator novato, mas com um arcabouço cultural e intelectual impressionate. O rapaz começou na TV em pequenos papéis, mas logo conquistou o seu público – não só o adolescente, mas a família em geral, algo difícil para essa nova geração de atores, já que o telespectador anda cada vez mais criterioso.
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Com um carisma impressionante, ele sempre se dedicou de corpo e alma em tudo que se propôs fazer. Um exemplo são os quadros em programas de auditório, o rapaz conquistou o primeiro lugar em todas as atrações. Avesso as baladas, Rodrigo é do tipo estudioso. Aquele artista que quer fazer sempre o melhor. E, o resultado final sempre é impressionante.
Em Novo Mundo, Simas interpreta o índio Piatã, que vive uma crise de identidade na época imperial. Sua composição, sempre muito contida, nos faz torcer pelo índio em questão. Sua entrega é tão perfeita, que Rodrigo desaparece. Pois só enxergamos na tela da o jovem Piatã e suas questões. Um personagem desse requer disciplina e entrega. Um passo em falso, pode beirar a caricatura. Não é o caso do personagem em questão. Parece que as noites em claro e a entrega para esse papel valeram a pena. Rodrigo está brilhante na pele de mais um personagem incrível em sua jornada profissional. Não existe papel pequeno para bons atores. Rodrigo Simas é a prova viva disso. Se depender da entrega desse ‘menino’, a nova geração de atores será extremamente talentosa. A arte de interpretar é para poucos.
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