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Reprise de Fina Estampa elimina núcleos desnecessários e deixa trama mais ágil

Reprise elimina personagens sem importância da trama de Aguinaldo Silva

Publicado em 10/04/2020

Fina Estampa foi um dos principais sucessos da Globo na década de 2010. Porém, apesar de bem-sucedida nos números, a trama de Aguinaldo Silva foi, também, alvo de muitas críticas. Um dos vários problemas da novela era o excesso de núcleos decorativos, formado por personagens desnecessários que pouco acrescentavam ao enredo. Eles foram praticamente eliminados na “edição especial” que ocupa o horário das 21 horas da emissora, e isso deixou a trama bem mais ágil.

Nesta reprise, o foco está apenas na trama principal e nos personagens que orbitam ali. Ou seja, Griselda (Lília Cabral), Tereza Cristina (Christiane Torloni), seus familiares e agregados ocupam grande parte dos capítulos. Enquanto isso, na exibição original, de 2011, eles dividiam cenas com núcleos como o da rede de vôlei de praia e da Pousada da Zambeze (Totia Meirelles). Estes personagens quase não têm vez na nova versão.

Por exemplo, nos primeiros capítulos, Zambeze e seu marido Álvaro (Wolf Maya) apareceram apenas nas cenas da praia, no quiosque. A casa deles era apenas citada. Mas o Recanto da Zambeze abriga personagens como Dona Zilá (Rosa Marya Colin), ou Mandrake (Sandro Pedroso). Eles apareciam desde o começo, mas não nesta versão. Na reprise, eles começaram a dar as caras apenas agora, quando Antenor (Caio Castro) vai viver com eles.

Outras tramas

Outros personagens que praticamente sumiram nesta versão são Leandro (Rodrigo Simas) e Nanda (Luma Costa). O primeiro, por exemplo, é filho de Dagmar (Cris Vianna), e costumava aparecer desde o início, em constante atrito com a mãe. Desta vez, porém, ele anda meio sumido. Deve ganhar mais cenas apenas quando sua história começar verdadeiramente. Para quem não se lembra, Leandro flerta com o crime, chega a se prostituir, mas acaba tomando um rumo quando começa a treinar para ser lutador.

Há ainda outros personagens que foram reduzidos nesta reprise de Fina Estampa. E a edição tem sido feliz nesta remontagem. Afinal, boa parte das histórias contadas na trama são bem fraquinhas e pouco colaboram para o andamento na trama. Agora “enxuta”, Fina Estampa parece até melhor do que foi realmente.

*As informações e opiniões expressas nessa crítica são de total responsabilidade de seu autor e podem ou não refletir a opinião deste veículo. 

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