Exibida em 1998 pela TV Globo em sua faixa das 19h, a novela Corpo Dourado, de Antonio Calmon, está no ar às 13h (e também por volta de uma da manhã) no Canal Viva, desde 12 de junho. Um dos motes do enredo é o conjunto de determinações do empresário José Paulo Moreira de Barros (Lima Duarte) a seus parentes, mesmo depois de morto, já que as ordens são transmitidas através de gravações de vídeo.
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Entre as bombas que Zé Paulo atira sobre os familiares estão, por exemplo, a incumbência dada ao primogênito Arturzinho (Marcos Winter) de se casar com Selena (Cristiana Oliveira), moça com “jeito de cowboy num corpo de mulher, do tipo que não olha pra ninguém”, conforme declara seu tema musical, na voz de Chitãozinho & Xororó. Além dos vídeos, o “fantasma” de Zé Paulo aparece, especialmente para a esposa, Isabel (Rosamaria Murtinho).
Logo no início de Corpo Dourado, Zé Paulo e a bela prostituta Soninha (Adriana Garambone) são encontrados mortos, com marcas de tiros nos corpos de ambos. No entanto, conforme a investigação do Delegado Chico (Humberto Martins) avança, chega-se a Naldo (Anselmo Vasconcelos), que confessa ter matado Soninha, mas não o empresário.
Antes que possa dizer à polícia quem encomendou a ele a morte de Zé Paulo, Naldo morre envenenado. Mas não sem antes contar que deu um tiro no marido de Isabel depois que ele já havia morrido, de infarto, após ser envenenado por Soninha.
Naldo foi contratado pela mesma pessoa que pagou Soninha para matar Zé Paulo, e sua missão era matar a moça e fazer parecer que o ricaço também morreu em decorrência do tiro que levou. Ex-noiva de Arturzinho e posteriormente esposa do Delegado Chico, Amanda (Maria Luiza Mendonça) foi a responsável por tudo. Ao ser descoberta e presa, ela contrai pneumonia na prisão e morre.
As motivações de Amanda envolvem anos e anos de diferenças e desacertos entre sua família e a de Zé Paulo, mais a frustração pela não realização do casamento planejado com Arturzinho. Obsessiva e neurótica, Amanda sentia muita falta do pai, que todos acreditavam morto, mas estava bem vivo. O “falecido” Tinoco passou a atender pelo nome de Silveira (Carlos Vereza).