Gerson Brenner

Gerson Brenner: tragédia com ator de Corpo Dourado completa 25 anos

Renato Lombardi e Percival de Souza revisitam caso no podcast Arquivo Morto

Publicado em 17/08/2023

Uma das revelações da teledramaturgia nos anos 1990 e prestes a ser alçado ao posto de galã na época, o ator Gerson Brenner – no ar como Jorginho na reprise de Corpo Dourado, no Viva – viu sua trajetória nas artes ser interrompida de forma brusca na madrugada do dia 17 de agosto de 1998. 

O terrível crime do qual Brenner foi vítima, há exatos 25 anos, é relembrado por Renato Lombardi e Percival de Souza no episódio mais recente do podcast Arquivo Vivo, do R7.com.

Os jornalistas investigativos revisitam aquela noite, quando Brenner parou seu carro, perto do acesso 60 da Rodovia Ayrton Senna, para trocar o pneu e foi covardemente atacado por bandidos. O ator acabou sendo baleado na cabeça e encontrado horas depois, caído ao lado do automóvel, pela Polícia Rodoviária Federal.

Os assaltantes não tinham um alvo definido, um alvo específico. Eles colocaram as pedras no caminho para alguém bater, e como sempre acontece com qualquer motorista, você sente aquela pancada e para. Então ele não era o alvo, isso poderia acontecer com qualquer pessoa. Os bandidos estavam lá para isso, adotaram uma tática, uma técnica”, conta Percival. 

Diante da gravidade do ferimento, Brenner perdeu massa encefálica, passou dias em coma no hospital e até hoje luta contra as sequelas daquela fatídica noite. Sob os cuidados da mulher, a psicóloga Marta Mendonça, com quem é casado há mais de 20 anos, ele faz tratamentos para falar, se locomover e se alimentar. 

No Arquivo Vivo, Lombardi e Percival revelam detalhes do crime, a repercussão do caso, as investigações e o destino dos criminosos, além das consequências enfrentadas pelo artista, que estava no auge da carreira e viajava para gravar os últimos capítulos da novela de que participava com grande destaque na época.

A polícia começou a investigar os criminosos. Um deles, o que deu o tiro, mas sempre negou, chama-se Luzimar Sabino dos Santos… Ele acabou sendo julgado e condenado a 20 anos de prisão, mas em 2017 já estava na rua. Ele acabou com a vida de uma pessoa, devia ficar na cadeia eternamente”, diz Lombardi, indignado.