Aracy Balabanian infelizmente nos deixou, aos 83 anos, nesta segunda-feira (7). Natural da capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, ela era a caçula dos sete filhos do casal armênio Rafael e Ester. Na ativa desde os anos 1960, a atriz se tornou respeitada no meio teatral, e não tardou a fazer sucesso na televisão, veículo de grande penetração já na época.
Veja também:
Na TV Tupi e na TV Globo, Aracy participou de diversas novelas de sucesso, além de ter marcado a infância de uma geração como a Gabriela do infantil Vila Sésamo, no começo dos anos 1970. Angústia de Amar (1967), Antônio Maria (1968-1969), Nino, o Italianinho (1969-1970) e A Fábrica (1971-1972) foram alguns dos trabalhos da atriz na emissora pioneira, além de breve passagem também pela TV Record, em 1964.
Quem não se divertiu com a Dona Armênia, das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992-1993), ou a Cassandra de Sai de Baixo (1996-2002)? Sem falar em Filomena Ferreto, que controlava com mão de ferro o clã milionário de A Próxima Vítima (1995).
Ademais, em personagens dramáticas Aracy Balabanian também fez sucesso repetidas vezes: Bravo! (1975-1976), O Casarão (1976), Locomotivas (1977), Coração Alado (1980-1981), Transas e Caretas (1984), Mania de Querer (1986-1987), Que Rei Sou Eu? (1989), Da Cor do Pecado (2004) e Passione (2010-2011) são alguns dos muitos trabalhos da atriz. Por essas e outras recordamos sua trajetória no Vale a Pena do Observatório da TV, em vídeo feito quando do aniversário de 80 anos de Aracy, em 2020. Confira abaixo: