Entrevista

Tina ou Soraia? Com quem Antônio vai ficar no final de Quanto Mais Vida, Melhor?

Ator fala sobre o desfecho do filho de Rose e Neném na novela das sete

Publicado em 04/05/2022

Quanto Mais Vida, Melhor! entrou na reta final e o público quer saber: com quem Antônio/Tigrão (Matheus Abreu) vai ficar?

O rapaz está namorando Soraia (Camila Rocha) atualmente, mas ainda não esqueceu Tina (Agnes Brichta). Mesmo dando uma chance para Gabriel (Caio Manhente), a moça também sente algo pelo ex.

Tudo deve mudar quando Antônio descobrir que é filho de Neném (Vladimir Brichta). Ele volta a se aproximar de Tina e o clima pode esquentar novamente.

Em entrevista, Matheus Abreu deu uma pista sobre o desfecho do personagem. Segundo ele, a química com Tina é maior e intensa. Entretanto, tudo pode acontecer.

Confira o papo com o Antônio de Quanto Mais Vida, Melhor!

Chegamos na reta final da trama. Qual sua avaliação desse trabalho? O que leva para sua vida de aprendizado depois de interpretar o Tigrão? 

Viver o Tigrão me fez reconectar com sentimentos, dúvidas e incertezas que tive na adolescência. Nessa época, queremos nossa liberdade, independência, preferimos ficar com nossos amigos, os pais são quase extraterrestres… Com o passar do tempo, percebemos que é uma fase, mas que somos tolos por não aproveitar cada minuto com esses ETs. 

Nossa novela fala muito sobre a preciosidade das relações e como é um trabalho diário alimentar nossos afetos. Além desses sentimentos, o Tigrão me colocou em contato com atores que eu admiro muito e aprendi diariamente nesses meses de gravação. Falamos muito de amor, afeto, família e eu tinha artistas muito sensíveis ao meu lado. As cenas traziam discussões e nos faziam acessar memórias que foram maravilhosas rever.  

Antônio (Matheus Abreu) em Quanto Mais Vida, Melhor! (Reprodução/Globo)
Antônio (Matheus Abreu) em Quanto Mais Vida, Melhor! (Reprodução/Globo)


Antônio finalmente vai descobrir que não é filho de Guilherme (Mateus Solano) e sim de Neném. Como foi gravar essas cenas? 

Com certeza foi um dos grandes desafios com esse personagem. Acompanhamos desde sempre o apreço que o Tigrão tem pela família unida, pelo amor do pai, que nem sempre o demonstrava, então o baque inicial foi muito grande para ele.

Até ele entender, mais uma vez, com a ajuda da Tina, que as relações entre eles não mudariam, que o amor nada tem a ver com um exame clínico. Além disso, Tigrão ganhou um paizão, um cara tão legal como o Neném, que é alguém que a gente quer por perto, e eles já estavam cada vez mais próximos. 

Essa descoberta vai aproximar ainda mais Tigrão de Tina, que também viveu algo semelhante na novela. O que o público pode esperar para os dois nessa reta final? O triângulo com Soraia se resolverá? 

Tina e Tigrão são muito diferentes em alguns aspectos e tão iguais em outros. Acho que essa proximidade no jeito deles foi o que fez essa relação ser tão espontânea e intensa. Eles aprenderam muito um com o outro e essas coincidências de confusões familiares vieram para unir ainda mais os dois. Agora, sobre o desenrolo desse trio, eu prefiro deixar o público descobrir assistindo a novela (risos).  

Fale um pouco sobre sua parceria com o elenco. Tem alguma história curiosa das gravações? 

Nosso elenco brilhou em dar um jeito de estar juntos nos momentos de cuidados com a pandemia. Mateus Solano, assim como eu, adora trilhar e me apresentou a Pedra da Gávea, no início das gravações. Mais para o fim, levamos uma galera para conhecer também.

Colecionamos momentos de trilha para cachoeiras, pedaladas pelo Rio e bons almoços, agregando os amigos do elenco. Foram momentos bem especiais tanto para a construção de memória para os personagens quanto memórias para minha vida mesmo.    


Tina (Agnes Brichta) e Tigrão (Matheus Abreu) de Quanto Mais Vida, Melhor!
Tina (Agnes Brichta) e Tigrão (Matheus Abreu) de Quanto Mais Vida, Melhor! (Reprodução – TV Globo)

Como tem sido a recepção do público ao Tigrão? 

Ficam indignados com a volatilidade dele e não tiro a razão (risos). Ele preza muito pela relação familiar e quando as coisas dentro de casa não vão bem, isso estremece toda a vida e as relações que ele tem, principalmente com a Tina, que sofre para acompanhar essa cabecinha bagunçada do Antônio. Mas ele está aprendendo e o apoio da Tina com certeza faz toda a diferença – mas, coitada, é uma labuta para ela.  

O personagem tem uma relação muito forte com o skate e, diferente do pai biológico, quase nenhuma com o futebol. Tem alguma relação com esses esportes? 

Sou um apaixonado por esportes e sempre fui de experimentar todos que tive oportunidade. Na infância, eu fazia escolinha de futebol e sempre joguei bola na escola, sempre gostei. Apesar de ser bem perna de pau (risos), isso nunca me fez deixar de me divertir.

O skate veio um pouco mais tarde, na adolescência com o long board. Quando comecei a andar, o que me chamava a atenção era o downhill, que é a descida de morro e serras de skate. Me aventurei durante um tempo nisso, mas uma queda me fez perceber que é uma adrenalina e um risco que não cabiam na minha vida. Então passei a andar de skate só para dar um rolê mesmo. O Tigrão me fez ter contato com o skate de manobras e, principalmente, com a pista, que com certeza foi onde mais me diverti. 

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