Queridinha de Walcyr Carrasco, Carla Daniel aparece em duas reprises recentemente: em Alma Gêmea, no Canal Viva, interpreta Zulmira. Já em O Cravo e a Rosa, vive a feminista Lourdes.
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As personagens de sucesso são lembradas até hoje. Para se ter ideia, a atriz é frequentemente reconhecida pelos papéis. Em entrevista ao jornal O Globo, ela comentou a repercussão.
“São novelas que estão sempre sendo reprisadas na TV. Pouco antes da pandemia, eu fui a Portugal, onde estava passando O Cravo e a Rosa. Várias pessoas me abordaram para falar sobre esse trabalho. Elas adoram esse clima de pureza, mais ingênuo, dessas histórias”, contou.
Desde a trama protagonizada por Priscila Fantin, o último papel fixo da atriz foi na novela Aquele Beijo. De lá pra cá, ela fez pequenas participações. Em paralelo, se dedicou ao teatro e a sua banda, chamada Carlota e Joaquins, projeto que estreia em breve.
Tragédia pessoal
Por outro lado, Carla Daniel ainda vive o luto de uma tragédia que aconteceu em 2021: a morte de seu marido. Sérgio José Coutinho Stamile, que também integrava a banda, foi assassinado no Rio de Janeiro.
O crime aconteceu no Parque Garota de Ipanema, no Arpoador, Zona Sul da cidade. Segundo o boletim oficial, o rapaz foi sufocado e teve seus pertences roubados. Mas, de acordo com o laudo, a causa da morte é indeterminada. Pouco tempo depois, dois suspeitos foram presos.
Na época, Carla pediu justiça e punição para os culpados. Todavia, o luto permanece. “Eu perdi o meu amor de forma muito violenta, mas eu acredito na justiça divina e na lei do retorno. O luto não passa. É viver um dia de cada vez”, destacou.
Agora, a atriz e cantora pretende levar seu projeto musical adiante para homenageá-lo. “Quando tudo aconteceu, eu falei com os meus companheiros de banda que eles estavam livres para fazer outras coisas, se quisessem, mas eles quiseram seguir comigo. Vamos fazer desses shows uma homenagem ao meu amor”, revelou.