Por que Trindade (Gabriel Sater) abandona Irma (Camila Morgado) em Pantanal? Peão que tem pacto com o diabo some misteriosamente sem deixar rastros na novela das nove.
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O fato tem chocado os telespectadores do remake da Globo, uma vez que o peão ganhou a simpatia de muita gente. Afinal, por que o autor escolheu dar esse fim para o personagem?
Vale lembrar que em 1990 Trindade foi vivido por Almir Sater, pai de Gabriel Sater, ator que o interpreta hoje.
Na primeira versão de Pantanal, o violeiro simplesmente some, ou seja, não morre. E, na verdade, a saída do personagem foi uma necessidade da própria Manchete.
A emissora queria Almir Sater (o Trindade de 1990) para protagonizar a novela seguinte, A História de Ana Raio e Zé Trovão, escrita por Marcos Caruso. Dessa maneira, o autor Benedito Ruy Barbosa precisou tirá-lo da produção.
Já na Pantanal atual, não há uma necessidade implícita para que haja a saída de Gabriel Sater da trama. Porém, ao que parece, o autor Bruno Luperi quer seguir à risca a história que seu avô levou à TV há 32 anos.
Trindade resolve deixar Irma por não conseguir assumir uma família com ela por ter um pacto com o demônio. Sua sina é empunhar a viola e fazer premonições, e criar um filho que poderá seguir seus passos seria de grande lamentação.
Como foi na Pantanal antiga
Em 1990, Trindade ainda voltou quando Irma estava prestes a dar à luz e fez o parto de seu próprio filho com a dondoca. Além disso, ele concedeu a mão de sua ex-amada para José Lucas (Paulo Gorgulho à época e Irandhir Santos).
Tudo indica que o remake irá levar à telinha esse mesmo final para Trindade e Irma. Quanto a José Lucas, ele abandona Érica (Marcela Fetter) de uma vez e se casa com a ruiva. As cenas, previstas para exibição na reta final da novela, já estão sendo gravadas.
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