Fonte da maior concentração de fauna das Américas e maior planície alagada do mundo, o Pantanal foi inspiração para a obra escrita há mais de 30 anos por Benedito Ruy Barbosa.
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Agora, o remake da novela alcança o sucesso no horário nobre da Globo. A nova versão é escrita pelo autor Bruno Luperi e tem a direção artística de Rogério Gomes.
A novela é uma saga familiar que tem o amor como fio condutor e a natureza como protagonista. Do mergulho entre tantas lições, evidentes ou metafóricas, junto à profundidade dos personagens que navegam pelo mar de detalhes que constroem a novela, surge o elo que sela o sucesso histórico da trama.
“O Pantanal resgata heróis. É uma característica muito forte da obra do meu avô, que tem um caráter épico e fala sobre valores com personagens fortes e inspiradores. O José Leôncio é um personagem que te inspira, que te faz acreditar que o mundo pode ser melhor, que existem pessoas que são corretas, dignas. Ainda assim, ele comete seus erros. A novela também tem esse caráter humano, que é o que mais me move, porque gera empatia. Ninguém é perfeito“, comenta o autor do remake, Bruno Luperi.
A Globo mudou muito a novela original?
Como toda adaptação, a história original passa por mudanças e atualizações necessárias para conversarem com uma nova realidade e uma nova geração. As atualizações, claro, não se limitam ao texto, mas também às imagens fascinantes do Pantanal que serão atualizadas.
“Hoje em dia, temos a tecnologia a nosso favor. Na época, Jayme Monjardim conduziu muito bem a novela, foi ousado, fez um desenho de produção diferente, mesmo com todas as dificuldades. Hoje, as câmeras são menores, temos drones, câmeras para dentro d’água, a qualidade de captação é outra, é tudo muito mais moderno. Você consegue captar imagens do Pantanal de maneira diferente daquela época, quando eles não tinham esses recursos”, diz o diretor artístico Rogério Gomes.
Quando Pantanal passou na Rede Manchete e no SBT?
A primeira exibição de Pantanal na TV brasileira foi na Rede Manchete. A trama entrou no ar em 27 de março de 1990 e foi finalizada em 11 de dezembro do mesmo ano. Foram transmitidos 216 capítulos.
Anteriormente a Pantanal, a Manchete exibiu Kananga do Japão. E logo após seu término, para tentar segurar o público, a extinta emissora colocou no ar A História de Ana Raio e Zé Trovão, escrita por Marcos Caruso, que curiosamente participou como ator de Pantanal. Os protagonistas da história também estiveram na novela de Benedito Ruy Barbosa: Ingra Lyberato, como Ana Raio, e Almir Sater, como Zé Trovão.
Já no SBT, Pantanal original foi reprisada no ano de 2008, angariando para o canal de Silvio Santos uma boa audiência.
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