![Joventino fica frente a frente com uma cobra no primeiro capítulo de Pantanal](https://observatoriodatv.uol.com.br/wp-content/uploads/2022/03/Joventido-fica-frente-a-frente-com-uma-cobra-no-Pantanal.jpg.webp)
No 1º capítulo da novela Pantanal levado ao ar nesta segunda (28), o público se surprendeu com uma cena em que Joventino (Irandhir Santos) e José Leôncio (Renato Góes) encaram uma sucuri. O jovem peão se prepara para matar o animal, mas é impedido pelo pai. Mas afinal, o animal que apareceu em cena era de verdade ou não? Entenda!!
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No caso dos animais, a onça, a própria sucuri e o boi foram estudados profundamente e, para tê-los em cena, foi utilizada a rotoscopia, técnica que tem como referência uma imagem captada em vídeo, redesenhada quadro a quadro, resultando, então, na composição.
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Além desses animais, foram reproduzidas por computação gráfica cerca de 10 espécies de aves. Uma curiosidade: para se ter uma ideia, para uma cena de oito segundos em que é utilizada a técnica de rotoscopia para inserir um animal em um ambiente interno, são necessárias, em média, 48 horas de trabalho em efeitos visuais.
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E, além da presença real de alguns animais no set de gravação no Pantanal, eles são reproduzidos ainda graficamente em modelos 3D. O processo é o mesmo de Hollywood: eles reproduzem um animal modelando-o tridimensionalmente e produzem todo o esqueleto para que ele possa ser animado; algo comum nas produções da Globo, mas não com animais do Pantanal.
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O trabalho da tecnologia, contudo, nem sempre é visto nas telas. Por vezes, a tecnologia atua nos bastidores, como por exemplo em relação à segurança do elenco.
Foram usadas técnicas de aproximação e de implementação para transportar imagens de animais captadas no Pantanal e inseri-las em ambientes internos, por exemplo.
Em um capítulo em que a chuva é importante, os efeitos entram para criar os raios, as nuvens carregadas etc. No caso dos ninhais – no Pantanal são enormes – os efeitos visuais são utilizados para inserir os animais pousados nas árvores em planos mais abertos.
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