
No 1º capítulo da novela Pantanal levado ao ar nesta segunda (28), o público se surprendeu com uma cena em que Joventino (Irandhir Santos) e José Leôncio (Renato Góes) encaram uma sucuri. O jovem peão se prepara para matar o animal, mas é impedido pelo pai. Mas afinal, o animal que apareceu em cena era de verdade ou não? Entenda!!
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No caso dos animais, a onça, a própria sucuri e o boi foram estudados profundamente e, para tê-los em cena, foi utilizada a rotoscopia, técnica que tem como referência uma imagem captada em vídeo, redesenhada quadro a quadro, resultando, então, na composição.

Além desses animais, foram reproduzidas por computação gráfica cerca de 10 espécies de aves. Uma curiosidade: para se ter uma ideia, para uma cena de oito segundos em que é utilizada a técnica de rotoscopia para inserir um animal em um ambiente interno, são necessárias, em média, 48 horas de trabalho em efeitos visuais.

E, além da presença real de alguns animais no set de gravação no Pantanal, eles são reproduzidos ainda graficamente em modelos 3D. O processo é o mesmo de Hollywood: eles reproduzem um animal modelando-o tridimensionalmente e produzem todo o esqueleto para que ele possa ser animado; algo comum nas produções da Globo, mas não com animais do Pantanal.

O trabalho da tecnologia, contudo, nem sempre é visto nas telas. Por vezes, a tecnologia atua nos bastidores, como por exemplo em relação à segurança do elenco.
Foram usadas técnicas de aproximação e de implementação para transportar imagens de animais captadas no Pantanal e inseri-las em ambientes internos, por exemplo.
Em um capítulo em que a chuva é importante, os efeitos entram para criar os raios, as nuvens carregadas etc. No caso dos ninhais – no Pantanal são enormes – os efeitos visuais são utilizados para inserir os animais pousados nas árvores em planos mais abertos.
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