Capitã Luciana

Danni Suzuki fala de Luciana, sua personagem em Arcanjo Renegado

Atriz também pode ser vista na reprise de Malhação Sonhos

Publicado em 03/03/2021

Sem dúvida nenhuma, Danni Suzuki vive seu melhor momento profissional. Além de estar na reprise de Malhação Sonhos, a atriz também poderá ser vista a partir desta quinta-feira (4), na série Arcanjo Renegado, na TV Globo.

Danni vive a Capitã Luciana, numa interpretação muito elogiada por quem acompanhou a série que também está disponível no Globoplay. Atualmente, a atriz está no Uruguai gravando uma série para a Amazon Prime. A estrela fala de seus projetos para esse ano, que tem tudo para ser um ano exitoso, na vida dessa atriz multifacetada.

Como foi para você receber a notícia de que Arcanjo Renegado seria exibida na TV?

Fiquei muito feliz com a notícia. Arcanjo Renegado é muito forte e instigante, acho que o público vai se envolver com ela, assim como aconteceu com quem assistiu no Globoplay. É uma série que tem muitas cenas de ação e todas muito verdadeiras. Os momentos de drama são de dilacerar o coração. Foi um trabalho muito bem feito conduzido pelo José Junior, criador da série, e pelo Heitor Dhalia, nosso diretor.

Qual o diferencial da série? Que elementos e temáticas fazem de ‘Arcanjo’ um produto especial?

É série de ação policial que é muito real, mostra como é a vida de muitos policiais. Acho que esse é um grande diferencial. Não vemos muitas histórias dessa sendo contadas de forma tão forte aqui no Brasil. O fato de termos trabalhado com agentes que já foram do Bope também fez toda diferença porque traz mais verdade ainda para as cenas de ação, para o nosso posicionamento tático em cena.

Como você define a capitã Luciana? Como foi o seu trabalho de composição para viver a personagem e o laboratório?

Ela é uma mulher forte e amorosa. Interpretar uma mulher em posição de comando em um universo masculino foi um desafio e tanto. Arcanjo Renegado foi um trabalho profundo, com uma preparação intensa. Em um primeiro momento, no laboratório de vivência policial, o manuseio com armas é um pouco tenso, mas muito excitante. Como tudo na vida, você se acostuma.

O treino físico de posicionamento cansava muito. Tinha dia em que eu ficava com as pernas muito doloridas. tivemos treinos táticos com o Major Blaz e Major Luciano, que foram do Bope por muitos anos.

Quando estive em Los Angeles também fiz algumas aulas de tiro com o preparador Taran Butler. E na preparação com atores, tivemos duas coachs, Maria Silva e Patricia Oliveira, e o próprio diretor, Heitor Dhalia, no desenvolvimento do personagem. Foi uma experiência que somou muito à preparação para série e fez toda diferença na hora da filmagem.

É a primeira vez também que você trabalha num projeto com o José Junior. Como foi esse encontro e como surgiu o convite para a série?

Foi um encontro muito feliz, temos uma história antiga e há muitos anos admiro o trabalho fantástico do Afroreggae. E quem trabalha com o José Junior quer trabalhar com ele sempre! Quando ele me ligou falando sobre o projeto e me mandou os textos, fiquei doida, terminei de ler a serie em pé. Liguei para ele e aceitei na hora. Vi como uma oportunidade única porque era um trabalho completamente diferente de tudo que já tinha feito. Sou eternamente agradecida por esse convite.

A série é bastante realista e aborda muitas ações recorrentes nas comunidades do Rio. Você teve contato com policiais mulheres? Se sim, como foi a experiência?

Tive contato com a Tenente Priscila. Ela foi muito maravilhosa, me explicou muitas coisas. Entendi como funciona toda hierarquia, a função de cada um, assim como cada um se comporta e conquista seu respeito em seu posto. E como é diferente o posicionamento da mulher e do homem em um mesmo cargo.

Tive dois treinadores fantásticos, Major Luciano e Major Blaz, que me prepararam não só fisicamente com muito profissionalismo, mas também com muita sensibilidade compartilharam as emoções que estão por trás de um soldado, seus medos, pressões, perdas, cobranças e acima de tudo coragem e determinação para estar ali nas ruas arriscando suas vidas por nós.

E sobre a preparação corporal? Você fez algo específico para esse trabalho como treino, musculação para viver a policial? Se sim, como foi a sua rotina de exercícios na época? Teve que mudar hábitos alimentares também?

Eu já tenho uma alimentação balanceada, então, não mudei muita coisa. Mantive minha rotina de exercícios, com surfe e ioga por exemplo. A parte de condicionamento físico era feita durante a minha preparação com elenco. Foi algo bem intenso. Como falei, saia dos ensaios com a perna dolorida (risos). Mas valeu muito a pena.

Quais são as lembranças mais marcantes da época da gravação?

A fase de preparação, pelos treinos com pessoas que viveram aquela experiência na vida real. Quando fomos gravar em Guapimirim, no interior do Rio, também foi muito gostoso. Eu adoro natureza e minha primeira cena foi  tomando banho de cachoeira. E as cenas de sexo que também foram marcantes e intensas para mim. Foi um desafio grande, mas a equipe foi muito cuidadosa e deu tudo certo.

Você está morando no Brasil ou em Los Angeles? Como e onde passou esse período de pandemia?

Eu tenho base nos dois lugares, moro tanto aqui quanto lá. Agora estou direto aqui no Brasil. Tenho alguns projetos em desenvolvimento aqui, tanto atuando quanto roteirizando e dirigindo. Por enquanto, não posso adiantar nada, mas em breve divido as novidades.

Quais são seus planos e projetos para este ano?

Tenho muitos projetos para este ano, mas por enquanto, eles ainda são segredo (risos). Em breve, vou poder contar tudo. Enquanto isso, continuo estudando, surfando e estou animada para assistir a Arcanjo Renegado na TV e ver como será a reação do público. Acabou de ser disponibilizada também minha nova palestra do TEDx, ‘O valor do SER humano’, em que falo sobre infância, como pais e adultos são referências para crianças e sobre crianças refugiadas, tema do meu documentário que estou dirigindo.

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