Em 2016, a TV Globo exibiu às 19h a novela Haja Coração, de Daniel Ortiz, atualmente em edição especial no mesmo horário. A base da história, que recebeu aqui uma releitura adaptada, foi Sassaricando, de Silvio de Abreu, exibida em 1987/88 e atualmente também em reprise, no Canal Viva.
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Na ocasião, a justificativa para a mudança no título foi a alteração do foco do enredo, que ao invés de eminentemente cômico a exemplo da produção dos anos 1980 teria agora os conflitos românticos dos personagens como centro.
O saçarico de Aparício (Alexandre Borges) teria destaque, mas o triângulo formado por Tancinha (Mariana Ximenes), Beto (João Baldasserini) e Apolo (Malvino Salvador) é que seria o entrecho central. Fora outros romances, reaproveitados ou criados do zero, a exemplo de Shirlei (Sabrina Petraglia) e Felipe (Marcos Pitombo), inexistentes em Sassaricando.
Nesta semana, Curiosidades da TV trata no Observatório da TV desse tema: novas versões, releituras ou o que seja, que modificam os títulos das obras que as originaram. Entre muitos casos, temos Camomila e Bem-me-quer, que virou Amor com Amor se Paga; A Barba Azul, convertida em A Gata Comeu; Nossa Filha Gabriela, que passou a Hipertensão.
Os três exemplos acima são de obras de Ivani Ribeiro. No SBT, Meus Filhos, Minha Vida foi refeita como Razão de Viver. As novelas A Pequena Órfã (TV Excelsior) e Ídolo de Pano (TV Tupi), conjugadas para um novo projeto na TV Globo, formaram Sonho Meu. A mesma A Pequena Órfã também serviu de base a parte da história de Prova de Amor.
Cidadão Brasileiro, de Lauro César Muniz, resgatou na Record TV o projeto de Escalada, da Globo. Produzida nos anos 1960, A Indomável originou O Machão na década de 1970, e em 2000 ressurgiu como O Cravo e a Rosa. A inspiração de todas? Shakespeare. Confira o vídeo!