Saiu o segundo episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis na plataforma Disney+.
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Em ‘Direito Super-Humano’ seguimos na mesma toada do capítulo anterior, ou seja, humor e o mundo feminino. Mas, agora, temos um foco maior em mostrar a realidade da mulher dentro do mercado de trabalho, ainda um sistema comandado e encabeçado por homens.
Logo após a super-heroína ter salvado o dia quando uma outra super poderosa invadiu um tribunal: Jennifer Walters foi demitida.
E não é difícil imaginar qual foi o motivo!
Pelas mãos da criadora Jessica Gao, adentramos na dura realidade das mulheres que observam que suas características físicas são tão relevantes para a imagem de uma firma ou empresa, quanto sua bagagem profissional e técnica.
Lamentavelmente, ainda vivemos em uma sociedade que julga e molda o corpo e visual feminino para que este se encaixe com certas padronizações pré-estabelecidas por um sistema corporativista dominado pelo sexo masculino.
Mas, é bom deixar avisado que neste mesmo episódio veremos Jennifer Walters finalmente conseguindo um novo emprego, onde seu chefe exige que a jovem advogada fique na forma de Mulher-Hulk todo o tempo. É neste momento que aparece a perspicácia do texto de Gao, que pouco depois de fazer nossa protagonista encaixar-se nos moldes do trabalho, vê em um outro ambiente ela ter de se adaptar novamente, agora, apenas como uma advogada “séria”.
A defensora da lei apresenta condições bem diferentes de seu primo Bruce Banner, que não conseguia se controlar no começo quando transformava-se em Hulk, portanto, por que ela deve a todo momento ter que se adaptar em um novo cenário quando esta consegue se manter sã e consciente de suas próprias habilidades, sejam pela super força ou pela capacidade na sua função de conhecedora da lei.
É argumentando de modo inteligente pelo viés do humor que Mulher-Hulk: Defensora de Heróis tem se mostrado como algo muito mais do que os olhos podem ver.