Antenor (Tony Ramos) pressionará Daniel (Fabio Assunção) por causa do prostíbulo que foi descoberto nos domínios do hotel que faz parte do Grupo Cavalcanti em Paraíso Tropical. “Por que você não obedeceu a minha ordem de tirar aquelas mulheres de lá imediatamente?”, perguntará o empresário.
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“Quando se trata de despejar inquilino não se trata de imediatamente, precisa de um tempo”, dirá o mocinho. “Certo. Um tempo quanto? Vai, me diz! Quanto tempo?”, rebaterá o ricaço. “Eu acredito que um mês”, destacará o protagonista.
“Escute aqui, rapaz. Não existe um contrato de locação. E mesmo que existisse, esse inquilino é um prostíbulo. Será que você entende?”, indagará Antenor, furioso. “Não estou defendendo o bordel, essa proprietária, Dona Amélia (Susana Vieira), não me desperta nenhuma simpatia. Ela foi bem grosseira, inclusive”, recordará Daniel.
“A única coisa que me interessa é ver esse bordel desativado. Já!”, gritará o homem. “Se pudesse como conseguir uma ordem de despejo…”, comentará o bonitão. “Que ordem de despejo?! Chama a polícia. Eles vão lá, dão uma batida, coloca essa mulherada um dia na cadeia e pronto! A casa tá vazia! Qual é a parte disso que você não entende?”, questionará Antenor.
“Uma crueldade agir assim. Essas mulheres não escolheram essa profissão por gosto, a gente está cansado de saber dos problemas sociais desse país. Agora simplesmente, de uma hora para a outra, colocá-las na rua… Queria um pouco mais de tempo”, insistirá Daniel.
“Tempo para quê? Para elas lavarem as calcinhas e levaram para um próximo prostíbulo? Presta atenção: se você insiste em me desobedecer, eu vou falar com o secretário de segurança e vou pedir para que ele tome as providências. E lá no Rio vamos conversar sobre esse seu ato de insubordinação”, concluirá Antenor.