Profissão Repórter aborda falta de recursos e investimento em pesquisas no Brasil

Publicado em 23/10/2018

Na quarta-feira (24), a equipe do Profissão Repórter acompanha o dia a dia dos cientistas que lutam para continuar na área da pesquisa no Brasil. O programa começa logo após do Futebol 2018, na Globo.

A edição destaca que recursos escassos e quase nenhum investimento em infraestrutura e em incentivo a pesquisas podem resultar em tragédias. Assim como a perda do acervo que estava no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O local foi consumido por um incêndio no mês de setembro.

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O repórter Guilherme Belarmino mostra o esforço de funcionários e voluntários do Museu para manter vivo o interesse do público pela instituição e pelo conteúdo que formava o seu acervo. Logo após a tragédia, eles ergueram uma tenda para abrigar uma amostra com cerca de 30 das 20 milhões de peças. Todo o material estava no museu antes do incêndio.

Nos bastidores da reportagem, Belarmino revela um dos momentos que mais lhe marcaram durante o processo: “Uma menina que não teve a chance de ir ao Museu Nacional chorando de tristeza”, conta.

A passagem pelo Museu Nacional ainda proporciona outras histórias ao repórter. Como, por exemplo, o encontro com José Guajajara, de etnia indígena, que concluiu o Mestrado em Linguística pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Guajajara realizou uma pesquisa durante seis anos, comparando a língua portuguesa a língua indígena zangueté. Grande parte da pesquisa também estava guardada no Museu Nacional.

Ainda no Profissão Repórter

Em seguida, Simeão Moraes, pós-doutorando em Biologia, mostra que parte do material estudado no curso de Mestrado foi consumido no incêndio. Simeão faz parte de um grupo de pesquisadores da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas.

Além disso, a repórter Danielle Zampollo vive um momento de reencontro. Antes de seguir carreira no Jornalismo, ela se formou em Biologia, e agora tem a chance de encontrar antigos colegas de faculdade para entender como eles estão atualmente.

Das 75 pessoas que estudaram Biologia com a repórter, 47 desistiram da área, e somente 28 seguem na profissão. No programa, Danielle mostra como vivem aqueles que optaram por continuar na Pesquisa e quais foram as alternativas escolhidas pelos que seguiram rumos diferentes.

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