O Outro Lado do Paraíso: Suzy flagra Samuel no flat com Cido: “Minhas calcinhas! Eu te mato!”

Publicado em 14/12/2017

Com toda a confusão da prisão de Duda (Glória Pires), Clara deixa seus planos em segundo plano em O Outro Lado do Paraíso. Mas Renato a lembra que precisa retomar sua vingança. “Cê veio pra cá com um objetivo. Quer se vingar de quem te fez mal. De quem te colocou no hospício”, diz o médico, que afirma que Samuel (Eriberto Leão) é o mais perigoso dos seus inimigos.

“A Sophia (Marieta Severo) tá pronta pra te atacar na primeira oportunidade. Ele já forneceu um remédio pra ela recentemente. Já pensou se ele fornecer outro? Vai ficar aqui, exposta?”, provoca Renato. “Tão forte quanto o sentimento de vingança é o da gratidão. Eu fiquei grata por tudo que a Duda me fez. Mas tem razão, Renato… Vamos em frente com o plano”, garante.

Renato então fica de olho na escala de Suzy e avisa à Clara quando Samuel diz pra esposa que tem uma reunião. Ele vai até o Flat e suborna a recepcionista para pegar uma cópia da chave do apartamento 701 e avisa que duas moças vão entrar. Clara vai até o hospital e encontra Suzy, fingindo que foi visitar uma amiga que teve alta. “Aproveitando, não quer dar uma fugidinha e tomar um lanche comigo?”, convida. “Agora? Não posso, tô de plantão”, diz a enfermeira. Mas com jeitinho, Clara convence Suzy a sair com ela, com o aval de Renato.

Com a desculpa de passar no apartamento de uma amiga antes, Clara consegue levar a enfermeira até o flat do psiquiatra e abre a porta. Suzy, então, dá de cara com Samuel de calcinhas ao lado de Cido (Rafael Zulu). “Uiiiiii! Tigrão? Tigresa?”, se espanta. O médico fica apavorado e a enfermeira continua. “Minhas calcinhas! Eu te mato, eu te mato!”. Grita, avançando pra cima do marido. “Eu te unho”, continua esbravejando. Cido defende o amante e também leva uns tapas e fica indignado por ser chamado de bicha. “Bicha não”, diz o motorista. “Meu marido é gay, meu marido é gay”, se desespera.

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Suzy vai pra casa e Samuel vai atrás. A discussão continua e Adnéia (Ana Lúcia Torre) defende o filho. “Não chama meu filho de gay”, reclama. “Encontro meu marido de calcinhas, melhor dizendo, com as minhas calcinhas, junto com um rapaz seminu, num flat de péssimo gosto, e vou dizer o quê? Além do mais, tava de batom e cílios. Cílios!”, acusa. No meio da briga Samuel diz: “Vamos pôr um ponto final nessa discussão, enfermeira Suzana. Eu não pretendo me separar de você. Estamos casados. Agora que sabe a verdade, podemos chegar a um acordo. Terá uma vida de rainha. Fingirá que não sabe de nada, para manter a aparência diante da sociedade”. Mas Suzy não vai gostar muito da ideia. “Olha pra mim. Sou bonita. Sou gostosa. Eu era apaixonada por você. Apaixonada por um homem que não existe. Que nunca existiu. Meu Tigrão”.

Samuel implora para a mulher não ir embora. “Eu posso continuar a ser seu tigrão”, diz. “Tigresa. Tigrete. Não tem acordo nenhum. Faço minhas malas. Hoje ainda vou embora daqui”, garante, indo para o quarto arrumar suas coisas. “Eu disse pra não deixar a Clara se aproximar dela”, repreende Adnéia. “Eu não sei como isso aconteceu. Foi durante o plantão”, diz perplexo. “Vai atrás dela e chega a um acordo”, exige a mãe do psiquiatra.

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