No The Noite, Alok revela falha humana em acidente e projeto com seu nome

Publicado em 22/09/2018

Alok revelou a Danilo Gentilli no The Noite desta sexta-feira (21), que o acidente de avião sofrido por ele em maio desta ano ocorreu por conta de uma falha humana.

O DJ afirmou que, a princípio, a suspeita era de que seria uma falha mecânica, no entanto, o laudo investigativo mostrou outro resultado.

“De certa forma, não vejo como uma coisa ruim. Vejo como um grande milagre. É como se estivesse indo contra as leis da física. Tinha tudo para cair… No primeiro momento a gente achou que era falha mecânica. No segundo momento descobri que era uma falha humana. Eu não quero denegrir a imagem de ninguém, todo mundo comete erros, mas um erro deles é fatal”, afirmou ele.

Danilo questionou se Alok teve uma lição de vida após o acidente, se ele percebeu o quanto o ser humano não é “invencível”.

“A gente não tem certeza [que estará vivo]. E isso faz com que a gente valorize mais a vida”, disse Alok, que continuou: “Nunca acho que sou bom o suficiente. Sempre tento buscar o melhor. Sempre penso que sou menor, e isso me ajuda a querer crescer”.

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Alok lançou clipe e destinou ganhos a projetos cariocas

Alok aproveitou a participação no The Noite para falar sobre sua nova música, bem como do clipe “Favela” junto com a cantora norueguesa Ina Wroldsen.

O DJ garantiu que os ganhos com o novo trabalho serão revertidos para projetos de caridade do Rio de Janeiro. Segundo ele, instituições que combatem o câncer infantil já foram selecionadas.

Além disso, Alok revelou que está engajado em um novo projeto social, que levará o seu nome. “No Brasil quero me dedicar mais à educação, a deixar idosos menos ociosos, entre outros projetos”.

Percebendo que o governo não garante auxílio às comunidades carentes, o DJ disse que em breve lançará o Instituto Alok para poder fazer sua parte. “Peguei uma área, reformei e agora será um instituto”, contou.

O músico também contou sobre sua experiência em viagem a alguns países da África. De acordo com ele, lá pode conhecer a realidade de pessoas que convivem com a AIDS.

“Às vezes a gente passa anos e anos alimentando um filho nosso. Mas é comum esquecermos de alimentar a alma deles, com um elogio, por exemplo”, opinou.

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