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SEM PAPAS NA LÍNGUA

No Encontro, Bruno Gagliasso se recusa a falar nome de Bolsonaro e dispara: “Bozo”

Ator foi o convidado da atração matinal da TV Globo desta terça-feira (17) para falar sobre a minissérie Marighella

Publicado em 17/01/2023

Nesta terça-feira (17), o ator Bruno Gagliasso, de 40 anos, surpreendeu os telespectadores do Encontro com Patrícia Poeta ao se recusar a citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a entrevista, o convidado do matinal da TV Globo falou sobre a minissérie Marighella, que estreou na programação da emissora e criticou os recentes atos terroristas em Brasília.

“Filmamos faz tempo. Marighella passou por quatro governos: Dilma [Rousseff], [Michel] Temer, o… Sei lá como é que eu chamo ele. Não consigo chamar ele… O Bozo. Foi mais forte que eu”, disse o ator, causando risos no apresentador Manoel Soares.

Bruno Gagliasso também falou sobre a importância do público conhecer a história sobre a ditadura no Brasil e descreveu o seu personagem Lúcio, o vilão da trama dirigida por Wagner Moura. “[Na minissérie] Eu vivo a escória da história. Um cara extremamente racista e facista. O cara que perseguiu e matou o Marighella (1911-1969). É muito importante ir ao ar agora, em um momento delicado que estamos vivendo, depois de dias que tentaram tomar nosso país”, refletiu.

Por fim, o artista ressaltou a figura histórica de Marighella para o povo brasileiro e elogiou o trabalho de Wagner Moura na direção do projeto. “Acho muito importante para refletirmos o que foi uma ditadura. Estou orgulhoso de fazer esse projeto, que já existe há muito tempo. E o Wagner tem sensibilidade, uma visão ampla, estudou muito para fazer aquilo, pela vida de Marighella. E ele [Moura] é baiano. A Bahia não quis apagar a história de Marighella”, declarou Gagliasso.

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