Falta de afeto

No BBB 22, Douglas Silva se emociona com família e expõe abandono paterno: “Chorava sozinho no canto”

Ator chora ao revelar detalhes da sua vida pessoal

Publicado em 26/02/2022

Douglas Silva venceu a Prova do Anjo do BBB 22 no sábado (26) e não vê a hora de receber o vídeo de sua família e principalmente das suas filhas e esposa, de quem ele fala sempre. Mas, por outro lado, ele tem uma relação mal resolvida com seu pai e em conversa com Tiago Abravanel, Lucas e Gustavo, revela: “Falando dos nossos pais. Isso me deixa num lugar muito bizarro”.

Ao começar a chorar, ele é consolado “Calma, bebê, já, já você vai ver a Carol e a Maria mandando um beijo pra você” por Natália e ele explica: “Tenho um sentimento que ainda não consegui resolver dentro de mim. Isso tá cicatrizado, Eu nem sei se ele tá vivo, ele é 10 ou 20 anos mais velho que minha mãe, então…”.

Para Lucas quando é nesses casos, a pessoa se esforça pra ser melhor, como demonstra Douglas Silva: “A gente tenta ser um pai melhor. Mas eu tenho certeza que você é algo foda. Você não pode cobrar outra pessoa [pelos sentimentos, mas pode mudar o tratamento com os outros]”, diz o estudante de medicina que também diz que não tem uma relação boa com o seu pai: “Ele é super maneiro, bon vivant, meus colegas adoram”, diz Lucas, porém ele completa que sempre faltou com as obrigações de pai e isso o machuca ainda hoje, mesmo após tantos anos.

Douglas Silva revela que sua mãe sempre o aconselhava a não tentar pensar nisso, mas teve uma vez em que ele percebeu o abandono: “Quando eu entendi que não tinha pai, era dia dos pais, era um dia bonito. Chegou a tarde e todo mundo foi ver o pai. Quando dei um estalo, naquele momento ali: ‘eu não tenho pai’, eu chorava sozinho no canto”.

O brother ainda disse que se culpou por anos por achar que não merecia ter um pai e que tenta fazer tudo de diferente para suas duas filhas, mas não quer tentar se reaproximar do pai: “É uma coisa difícil de cicatrizar, não é que não quero apresentar meu pai pra elas, eu não quero ver. Eu mato e morro por elas”.

O abandono paterno é uma realidade para várias pessoas no Brasil. Aproximadamente 5 milhões de pessoas não possuem nome do pai na certidão de nascimento, além daquelas que sofreram com isso mesmo registradas. Grace Costa, advogada especialista em direito da família, diz: “Embora o termo utilizado seja abandono “afetivo”, é importante destacar que não se trata simplesmente da ausência de afeto, mas de negligência dos deveres concernentes ao poder familiar que, entre outros, inclui o dever de cuidado”.

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