Pesou a mão

No Alerta Nacional, Sikêra Jr. associa crime brutal a identidade de gênero

Apresentador ainda tratou como "disciplina" um caso de tortura contra uma criança

Publicado em 01/03/2021

No Alerta Nacional desta segunda-feira (1), ao noticiar um caso estarrecedor de um homem acusado de abusar sexualmente da própria enteada de apenas 11 anos de idade, um caso ocorrido em Petrópoles, na região serrana do Rio de Janeiro, o apresentador Sikêra Jr. voltou a pesar a mão em seus comentários e associou este tipo de crime a questões de identidade de gênero.

Na tentativa de alertar o telespectador sobre os riscos de se colocar estranhos dentro de casa, o apresentador saiu completamente do assunto e apontou, mais uma vez, para suas crenças sobre a humanidade e a sexualidade.

O perigo está dentro de casa […] Não se brinca com o corpo humano. E outra: menina é menina e menino é menino. É a minha opinião e acabou. E se você não gosta é um direito seu“, expressou ele, que trabalha com funcionários homossexuais em sua própria produção, na TV A Crítica, onde seu programa é produzido.

Sikêra Jr. insistiu em inverter o tema e completou: “Pra mim só existe menino ou menina, mulher ou homem. Simples! Se você não gosta, seja o que você quiser, mas na casa longe, pois aqui comigo é homem ou mulher.

E você que quer brigar com todo mundo com esse papo de gênero, já fez o exame de próstata? Se cuide, viu, estou falando sério“, concluiu o apresentador do Alerta Nacional, enquanto a pauta do homem que abusou da menina de 11 anos era ignorada.

Mais além!

Ainda na edição desta segunda, Sikêra tratou como “disciplina” e “educação” um caso aterrorizante em que uma mãe é indiciada por tortura contra o próprio filho de 14 anos. O jovem foi amordaçado, teve cabelos raspados, e foi brutalmente agredido enquanto era chamado de “viadinho” por ela. O caso aconteceu no interior do Amazonas.

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