O ator Marcos Palmeira, de 60 anos, que entra na segunda fase de Renascer a partir do dia 5 de fevereiro como o protagonista José Inocêncio do folhetim adaptado por Bruno Luperi, falou sobre a sua expectativa de participar de mais uma obra clássica do catálogo de Benedito Ruy Barbosa. Em entrevista ao site da jornalista Heloisa Tolipan, o artista disse ter se emocionado ao receber o convite para participar do remake de Renascer e destacou as principais semelhanças diferenças entre o José Inocêncio e o José Leôncio, de Pantanal.
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“Na minha carreira nunca esperei estar neste lugar hoje. Imagina, fazer mais de um ‘coronel’ do Benedito? Vem a lembrança de quando ainda estava começando, fazendo a primeira versão de ‘Pantanal‘ (1990), depois a de ”Renascer‘ (1993) e pensando já: será que algum dia vou conseguir fazer um protagonista de uma obra dessas? E agora pelas mãos do Bruno estou revisitando essa dramaturgia, com tantas novas camadas…ah, isso me atravessa inteiro”, disse o veterano.
Marcos Palmeira também relatou ter se envolvido com as questões da natureza por conta de seus trabalhos na televisão e que está sendo um grande prazer poder ter contato com ela novamente através de sua profissão.
“Acho que vou ter a noção disso tudo que estou vivendo quando passar. É algo grande. Através desses últimos trabalhos pude visitar vários biomas, a Mata Atlântica, o Pantanal, depois também de me tornado um cara mais ligado ao meio ambiente, poder recontar essa história em uma época que traz um novo olhar para a natureza, para a produtividade, então espero que as pessoas embarquem conosco. Estou muito envolvido “, declarou ele.
Por fim, o artista falou sobre as diferenças entre José Inocêncio (Renascer) e José Leôncio (Pantanal), seus últimos protagonistas no horário nobre da TV Globo e que fazem parte dos personagens clássicos das histórias de Benedito Ruy Barbosa.
“Eles andam muito próximos em suas essências. São pais de filhos que enjeitam, homens com amores não correspondidos, então para mim é um exercício de me experimentar em outros lugares. Estou muito realizado, aproveitando tudo. O Zé Inocêncio é mais próximo de mim, bota a mão na massa, tem a mesma origem que eu, de uma região cacaueira, do Sul do Bahia. Não nasci lá, mas me criei na fazenda, nesse interior do Brasil, e tenho uma relação profunda com o cacau”, complementou Marcos Palmeira.