O cantor e compositor Hildemar Diniz, mais conhecido como Monarco, morreu neste sábado (11), aos 88 anos. O sambista estava internado no Rio de Janeiro e não resistiu às complicações de uma cirurgia no intestino.
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Na Globo, o Jornal Nacional relembrou uma das últimas entrevistas com Monarco, que aconteceu em setembro deste ano. Na oportunidade, a velha-guarda da Portela se reuniu para comemorar seus 50 anos.
“Veio a pandemia, afastou e cada um para o seu lado. Mas nós estamos aí para comemorar os 50 anos, porque a velha-guarda merece ser lembrada”, ponderou o sambista. O jornalístico relembrou também a trajetória do artista. “Monarco escolheu o samba na década de 1940, quando o estilo ainda era marginalizado“, iniciou a reportagem.
“Antes de viver de música, batalhou em outras áreas. Foi guardador de carros, contínuo, feirante e peixeiro. A guinada veio nos anos 1970 com a gravação de Tudo Menos Amor“, continuou a matéria. “Mas ele também era um compositor muito criativo. Autor de sucessos cantados por nomes como Beth Carvalho, Paulinho da Viola, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho“, relembrou o repórter Chico Regueira.