Em cinco décadas, mais de 100 países e os cinco continentes visitados. Um passaporte de respeito. Direto de Nova York, Jorge Pontual retorna ao jornalístico para fazer da cidade mais cosmopolita do mundo o ponto de partida para uma retrospectiva das melhores viagens que o Globo Repórter fez em 50 anos e que marcaram a história da TV brasileira.
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Além da apresentação de Sandra Annenberg, que também voou para Nova York para gravar a abertura, o Globo Repórter desta sexta-feira (28) relembra reportagens, algumas com cenas icônicas protagonizadas por Glória Maria, feitas no Brasil e mundo afora por mais de 20 jornalistas.
“Nova York é a cara do Globo Repórter. Cada dia aqui é uma aventura, uma descoberta. A cidade grandiosa pode ficar aos nossos pés… E teremos a sensação de estar no topo do mundo”, promete Jorge Pontual, que visita lugares como o observatório Summit One Vanderbilt, num reencontro que exigiu dedicação extra.
“O programa pede uma participação pessoal do repórter que normalmente não acontece em outros jornalísticos. O repórter tem que saber contar uma história com emoção e empatia pelos personagens envolvidos. É um investimento de pesquisa, reportagem e tempo maior que o de qualquer outro trabalho jornalístico em TV“, acrescenta Jorge.
O especial sobre viagens vai lembrar ainda que em 50 anos, o Globo Repórter apresentou vários paraísos intocados, inclusive para os brasileiros, foi um dos primeiros a ter autorização para visitar o Atol das Rocas, Fernando de Noronha e o Xingu, e percorreu toda a extensão de 6992 km do Rio Amazonas, da nascente, na Cordilheira dos Andes, no Peru, até a foz no Oceano Atlântico, já no norte do Pará.
Além de relembrar perrengues, como o dia em que Francisco José virou de barco no Rio Amazonas e Gloria Maria foi levada pelo vento na Noruega e quase bateu de moto na Índia. Toda a expedição que o Globo Repórter faz passa por um mergulho na culinária da região visitada e isso, claro, fez com que a equipe do programa provasse de um tudo: iguanas, lingueirão, carne de cavalo, hambúrguer salpicado de ouro, escorpião, olho de carneiro, tubarão podre, ouriço, entre outras iguarias.
O programa desta sexta-feira também vai lembrar o contato com culturas completamente diferentes que o Globo Repórter nos proporciona. Na retrospectiva, Chico José cobriu uma cerimônia de casamento indiana, onde, seguindo as tradições daquele país, a noiva e o noivo não se conheciam e o enlace foi arranjado pelas famílias.
No mesmo programa, ele também acompanhou um casamento dentro de grande caverna a 25 metros de profundidade, em Fernando de Noronha. Entre os convidados, 26 mergulhadores, claro. E Marcelo Correge conheceu a banha russa, uma espécie de sauna diferente.
Depois de tomar uma ‘surra’ de galhos e folhas de carvalho e eucalipto para melhorar a circulação, ele precisou mergulhar na água a 4 graus. E repetir a série por três vezes. Tudo pela notícia. Quem no Globo Repórter nunca?
Além de listar os bichanos que só o Globo Repórter mostrou como vivem, como se reproduzem e como se alimentam. Gloria Maria, sempre ela, vai aparecer alimentando e limpando pandas. Ao longo de cinco décadas, o programa trouxe ainda fofuras como focas bebê, camelo, urso, dragões, rinoceronte, lêmures (um parente distante dos macacos), orça parda, entre vários outros.
“O Globo Repórter é pioneiro em documentários, reportagem investigativa, reportagens sobre meio ambiente, diversidade, vida animal, reportagens sobre outras culturas, outros países. Vou amarrar segmentos sobre viagens, vida animal e o que mudou no mundo nesses 50 anos”, explica Pontual.
Tudo isso sem perder a oportunidade de refletir sobre o futuro. “Como será a humanidade daqui a 50 anos? Anda haverá vida selvagem na terra? As pessoas de 2073, o que fazem? O que comem? O que vestem? Como viajam? Aonde vão, no sistema solar e na galáxia? Como será a saúde? A educação? O amor? Seremos mais felizes? Tudo isso você vai ver no Globo Repórter, daqui a 50 anos. Vamos nessa?”, convida Sandra.
O Globo Repórter vai ao ar nesta sexta-feira (28), após Travessia.