No ar como Dominique, em Salve-se Quem Puder, novela das sete que acaba no próximo dia 16, Guilhermina Guinle já tem bastante experiência como antagonista na teledramaturgia. A atriz revela em entrevista ao jornal Extra que não sabe motivo para ser escalada, quase sempre, para interpretar a vilã nas tramas.
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Além do papel da odiosa bandida no folhetim inédito escrito por Daniel Ortiz, a artista compôs Alice, em Paraíso Tropical, em 2007, e Luisa, em Ti-Ti-Ti, de 2010. A primeira novela está sendo reexibida no Canal Viva, da Globosat. A segunda, no Vale a Pena Ver de Novo, da Globo. Ambas megeras que marcaram presença nas histórias.
“Eu caí no gosto da vilania, né? Não sei se tenho cara de uma pessoa que nunca faria uma coisa terrível, mas acaba fazendo”, supõe Guilhermina, que também encarna Pia, em Verdades Secretas, uma madame nada simpática, e que pode até ser considerada ‘intragável’ por parte do público. Segundo ela, é sua personagem favorita.
“Eu não vejo a Pia como vilã, embora ela tenha uma dureza a mais. Ela tem isso da mulher infeliz que vive às custas do marido. Ela se casou nova, teve dois filhos e, quando o casamento acaba, não sabe o que vai fazer da vida. Talvez seja minha personagem mais real. A gente conhece pessoas assim”, reflete a atriz sobre sua personagem em Verdades Secretas, que começa a ser reprisada no dia 24 de agosto.
Já no sucesso inédito Salve-se Quem Puder, Guilhermina fala sobre o desafio de encarnar um papel que precisa humilhar e fazer o mau. “Imagina o que é falar coisas horrorosas para sua própria mãe com uma arma na mão? Dominique fala coisas absurdas. O tempo todo ela está tendo atitudes drásticas e falando loucuras”, diz.
Ela ressalta que Dominique tem texto difícil de ser dito, por conta da maldade. “Muitas vezes, você só é vilã fora de casa, mas ela é ruim sempre. Eu não tinha quase nem um momento para relaxar”, coloca a atriz.